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  • Recife sedia segunda edição do Seminário Proteção em Rede

    / / Segurança Digital / Por marcelo / 2 semanas 1 dia atrás

    A SaferNet Brasil realiza no próximo dia 15, no Recife, o “2º Seminário Proteção em Rede: Como Proteger Crianças e Adolescentes na Internet”, uma capacitação para conselheiros tutelares do município e outros profissionais do sistema de garantia de direitos da criança e do adolescente e demais gestores públicos. O evento também está aberto para os adolescentes e suas famílias e os ajudarão a enfrentar os desafios da era digital.

    O 2º Seminário Proteção em Rede é uma iniciativa do Programa Cidadão Digital da SaferNet Brasil, em colaboração com a Secretaria de Direitos Humanos e Juventude do Recife, o Conselho Municipal de Defesa e Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente da Cidade do Recife e a Escola de Conselhos de Pernambuco. Esse evento tem como objetivo sensibilizar os profissionais do sistema de garantia de direitos da criança e do adolescente sobre temas cruciais como a prevenção de crimes sexuais, o impacto do uso excessivo de telas e a importância da escuta qualificada.

    O acesso de crianças e adolescentes à internet é uma realidade e ocorre cada vez mais cedo. Segundo a pesquisa TIC Kids Online Brasil (2024), 93% da população brasileira de 9 a 17 anos é considerada usuária da internet. 

    O seminário abordará temas como prevenção contra crimes sexuais no ambiente digital e o impacto do uso excessivo de telas. O Brasil é o quinto colocado em cooperação internacional de conteúdos com imagens de abuso e exploração sexual infantil com outros canais de denúncias da rede mundial da InHope, associação que congrega os hotlines de todo o mundo. 

    Pesquisas da SaferNet em grupos do Telegram encontraram quase 2,7 milhões de usuários em grupos e comunidades que compartilham esse tipo de conteúdo criminoso. 

    Além de promover discussões atuais com especialistas e fomentar a troca de experiências, o evento reforça a importância da educação para a cidadania digital, contribuindo para a construção de um ambiente digital mais seguro, ético e inclusivo para crianças e adolescentes. 

    “A proteção de crianças e adolescentes na internet exige a formação contínua de profissionais preparados para enfrentar os desafios da era digital. Através do Seminário Proteção em Rede, buscamos fortalecer a atuação da rede de proteção do Recife, especialmente em temas atuais, como o combate ao abuso e à exploração sexual online. Na SaferNet, acreditamos que fortalecer essas redes é essencial para acolher, proteger e empoderar crianças e adolescentes diante dos riscos existentes no ambiente digital.” - Gustavo Barreto, assistente de projetos da SaferNet Brasil.

    O seminário terá a presença do secretário Marco Aurélio (Secretaria de Direitos Humanos e Juventude do Recife) e da gerente Liliane Melo (Gerência de Criança e Adolescente do Recife). 

    Importante, na parte da tarde o evento se dividirá. A partir das 14h, enquanto o público adolescente terá uma oficina, os demais participantes do seminário participarão de outros painéis sobre os temas do evento. 

    O seminário cumpre metas previstas na área de Cidadania digital do Plano Decenal Municipal dos Direitos Humanos das Crianças e Adolescentes do Recife. 

    PROGRAMAÇÃO

    8h30 - Café de recepção

    9h10 - Abertura: Como proteger crianças e adolescentes na internet?

    Gustavo Barreto - SaferNet Brasil

    Adolescente da Rede

    Escola de Conselhos

    Dora Pires - COMDICA Recife

    Marco Aurélio Filho - Secretaria de Direitos Humanos e Juventude do Recife

    9h45 - Os Impactos do Uso Excessivo de Telas para Crianças e Adolescentes

    George Valença - UFRPE

    Bárbara Alves - Instituto Vita Alere

    João Villacorta - CERCCA-Recife

    Mediação: Raniele - CPA/CONANDA

    11h - Enfrentamento ao Abuso e Exploração Sexual Contra Crianças e Adolescentes no Ambiente Digital

    Cinthia Sarinho - Fundação Roberto Marinho

    Raquel Saraiva - IP.Rec

    Polícia Federal - A confirmar

    Gustavo Barreto - SaferNet Brasil

    Mediação: Rosana França - Coletivo Mulher Vida (CMV)

    12h15 às 14h - Almoço

    14h - Combate a crimes cibernéticos e escuta qualificada

    Maria Eduarda Melo - Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA)

    14h45 - Os impactos da Inteligência Artificial na vida de crianças e adolescentes

    Lhaíslla Cavalcanti - UFRPE

    Clarissa Mendes - IP.Rec

    Roberto Alves - Seduc Recife 

    Mediação - Adolescente da Rede

    14h - Oficina de Prevenção às Violências Online (para o público adolescente)

    SERVIÇO:

    Local: Centro Comunitário da Paz escritor Ariano Suassuna

    Endereço: Av. Gen. San Martin, 1208 - Cordeiro, Recife - PE

    Quando: 15 de abril de 2025

    Horário: 8h30 às 15h30

    Inscrições: https://bit.ly/protecaoemrede

    Texto publicado em 10/04/2025

  • Brasil entra no top 5 de países que mais denunciaram abuso infantil na internet em 2024

    / / Crimes na Web / Por marcelo / 3 semanas 2 dias atrás

    Relatório Global da InHope, associação internacional que reúne 55 hotlines (canais de denúncia de crimes na internet) pelo mundo, apontou a SaferNet como o quinto hotline que mais contribuiu para o esforço global na detecção de páginas contendo material de abuso sexual de crianças (CSAM) no ano passado. O Brasil compartilhou com esses canais no exterior 48.874 páginas em 2024.  

    Das 48.874 páginas diferentes entre si encaminhadas pela SaferNet à rede InHope ano passado, 10.823 derivam das 52.999 denunciadas à SaferNet por usuários da internet. Essas páginas foram encaminhadas para hotlines e autoridades de outros países, uma vez que o conteúdo desses endereços na internet indicavam que as vítimas de abuso sexual infantil eram estrangeiras ou os crimes apontados na denúncia não ocorreram no Brasil.

    Outras 38.051 páginas encaminhadas aos hotlines estrangeiros com indícios de abuso sexual infantil foram encontradas com o auxílio de ferramentas de deteção automatizada e busca pró-ativa, por meio do projeto Discover. 

    As 10.823 páginas denunciadas à SaferNet e as 38.051 páginas localizadas na internet pela ONG, somadas, compõem o total de 48.874 páginas compartilhadas pela SaferNet Brasil com outros hotlines membros do InHope em 2024.

    Entre 2022 e 2024, a SaferNet saltou de 27º lugar no ranking de cooperação internacional entre os hotlines para o 5º lugar. Em 2024, o Brasil foi superado apenas pelos hotlines da Bulgária, Reino Unido, Holanda e Alemanha. 

    A via é de mão dupla. O Brasil também recebe conteúdo oriundo de outros países. Em 2024, a rede de 55 hotlines, presente em 51 países, detectou a existência de 1.155 páginas diferentes hospedadas no Brasil, o que equivale a 0,05% de todas as páginas contendo material de abuso sexual infantil detectadas no mundo. Essas páginas foram recebidas e analisadas pelo Núcleo Técnico de Combate aos Crimes Cibernéticos do MPF e autuadas para investigação.

    Acesse o relatório da InHope.

    Hospedagem versus produção, consumo e distribuição

    É vital reconhecer que a hospedagem é apenas uma parte do quadro mais amplo quando se trata da criação, distribuição e consumo de material de abuso sexual infantil (CSAM). Embora os relatórios de hospedagem possam nos informar onde está localizada a maior concentração de servidores contendo CSAM, isso não deve ser confundido com a produção e o consumo de CSAM, que podem ocorrer em qualquer lugar.

    O abuso e a exploração sexual de crianças são problemas generalizados em todo o mundo, e nenhum país está imune. A ausência de informações sobre hospedagem em um determinado país ou região geográfica não significa que o abuso não esteja ocorrendo, que conteúdos digitais de abuso não estejam sendo criados ou que não haja vítimas necessitando ajuda. É fundamental entender que a falta (ou menor quantidade) de dados relatados não significa que o problema não exista. 

    A representação da África e da América Latina nas estatísticas da InHope pode dar a entender a ausência de CSAM na região, mas, na verdade, faltam canais de denúncia. Há apenas quatro membros da InHope na América Latina (Brasil, Argentina, Colômbia e México). E seus representantes destacam duas necessidades importantes para melhorar a situação global de combate a CSAM na região:

     

    • A necessidade de novas ferramentas de detecção de CSAM treinadas com datasets em língua portuguesa; 

     

    • Novas iniciativas de pesquisa sobre a profundidade do abuso sexual infantil, em regiões em desenvolvimento. São necessárias mais evidências para avaliar o que impulsiona a produção, o consumo e a disseminação de material de abuso sexual infantil em países da região, inclusive no Brasil.

    Relatórios da SaferNet sobre a comercialização de imagens de abuso sexual infantil no Telegram evidenciam a importância da pesquisas pró-ativa para mapear as redes comerciais que lucram com a exploração sexual de crianças e adolescentes no Brasil. O relatório anual da InHope será divulgado numa conferência online que será transmitida na manhã desta quinta-feira (3), direto de Amsterdã (Holanda), onde fica a sede da associação dos hotlines, que é financiada pela Comissão Europeia. 

    “A SaferNet Brasil foi a primeira organização da América Latina a se tornar membro pleno do InHope, em 2013. Desde então os avanços tecnológicos têm aumentado a complexidade de detecção e o volume de imagens de abuso sexual infantil na web. A Internet não tem fronteiras, o que torna a cooperação internacional nessa área absolutamente imprescindível”, afirma Thiago Tavares, presidente da SaferNet Brasil.

    A SaferNet é uma organização de defesa dos direitos humanos na internet, 100% brasileira, e desde 2006 trabalha em parceria com o Ministério Público Federal no recebimento e processamento de denúncias de crimes e violações a Direitos Humanos na Internet. Devido ao caráter mundial da internet, cerca de 98% de todos os conteúdos ilegais denunciados à ONG no Brasil está hospedado em servidores e aplicações de internet no exterior. 

    “Devemos lembrar sempre que esses conteúdos são prova material de estupros ocorridos no mundo ´real´e quem compra ou baixa esses arquivos, além de estar cometendo crime, apoia e financia criminosos. Embora o Brasil não seja um grande hospedeiro (a maioria dos data centers não está localizada no país) é um país produtor e grande consumidor de imagens de abuso sexual, inclusive com uso de Inteligência Artificial Generativa. A maior parte desse conteúdo está hospedada em sites e servidores no exterior”, complementa.

    SaferNet participa de eventos técnicos em Amsterdã e Lyon

    O presidente da SaferNet, Thiago Tavares, a convite do Ministério da Justiça e Segurança Pública, integrará a delegação oficial que representará o Brasil no Encontro Global sobre Padrões de Verificação de Idade, que será realizado de 8 a 10 de abril, em Amsterdã, Holanda. 

    Este é o segundo encontro mundial sobre o tema e o objetivo do grupo é avançar em direção a um padrão mundial de verificação de idade na internet, visando o aumento da segurança em especial para grupos mais vulneráveis, como idosos, crianças e adolescentes. 

    Participarão do encontro na Holanda delegações de 55 países, com grande participação de países do sul global e membros do G20.

    Em seguida, Tavares segue para Lyon, na França, onde participará do 41º Encontro Operacional da Interpol do Grupo de Especialistas em Crimes contra a Infância. O evento acontece de 14 a 17 de abril. 

    Tavares apresentará a evolução do trabalho do projeto Discover, mantido pela ONG com recursos do fundo internacional End Violence Against Children, criado pela Assembléia Geral das Nações Unidas e administrado pelo UNICEF. 

    O Discover trabalha com a detecção pró-ativa de links com conteúdo de abuso e exploração sexual infantil por meio de pesquisas utilizando 1300 elementos de identificação catalogados que foram descobertos entre usuários falantes de língua portuguesa, espanhola e inglesa em páginas brasileiras e que utilizam esses termos desde a fase do assédio a crianças e adolescentes (grooming) até a difusão e a venda desses conteúdos. 

    O glossário catalogado pela SaferNet reúne palavras, acrônimos, siglas, hashtags e emojis. Em novembro de 2023, a SaferNet esteve na França, a convite do governo local, em evento do fundo SafeOnline. Na ocasião, o glossário reunia 963 expressões. Nos últimos 15 meses houve um aumento de 35% nas expressões catalogadas. 

    Sobre a Safernet

    A Safernet existe desde 2005 e tornou-se a ONG brasileira de referência na promoção dos direitos humanos na internet. Com uma abordagem multissetorial, atua no combate a crimes cibernéticos contra os Direitos Humanos, no acolhimento de vítimas de violência online e em programas de educação, prevenção e conscientização. A Safernet mantém a Central Nacional de Denúncias, conveniada ao Ministério Público Federal e o Canal de Ajuda, o Helpline, para vítimas de violência e outros problemas online. A Safernet promove o uso seguro da internet com projetos educacionais como a Disciplina de Cidadania Digital.

    Texto publicado em 3/4/2025

    Mais informações à imprensa:

    Marcelo Oliveira
    Assessor de Imprensa
    SaferNet Brasil
    11-98100-9521

  • Menos da metade das redes estaduais de Ensino Médio têm matéria exclusiva sobre uso seguro e consciente de tecnologias

    / / Segurança Digital / Por marcelo / 1 mês 1 semana atrás

    A SaferNet está lançando hoje (18/3) a versão completa do relatório “Cultura e Cidadania Digital nos currículos de Ensino Médio das redes estaduais de educação”, análise de um levantamento de informações feito com o uso da Lei de Acesso à Informação (LAI) e realizado junto às secretarias estaduais de Educação das 27 unidades da federação. 

    O objetivo do relatório é compreender como as redes de ensino têm incorporado, em suas matrizes curriculares de Ensino Médio, a competência de cultura digital da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e do complemento de Computação da BNCC considerando temas de uso seguro e consciente das tecnologias, além de formação continuada de professores.

    24 das 27 UFs (89%) responderam ao levantamento da SaferNet, realizado com a colaboração da organização Fiquem Sabendo, entre os meses de fevereiro e julho de 2024. Não responderam os estados do Amapá, Pará e Piauí. Dessas 24 UFs, 19 (70%) possuem algum componente curricular (popularmente chamado de “matéria” ou “disciplina”) relacionado ao tema pesquisado. 

    O relatório apontou que 44% das redes estaduais possuem um componente curricular exclusivo sobre uso seguro e consciente de tecnologias. São 12 redes: Acre, Amazonas, Alagoas, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Distrito Federal, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. 

    Em outras 7 redes, a Safernet identificou componentes curriculares que abordam temas de uso consciente e seguro de tecnologias mesclados com outros temas. É o caso de Rondônia, Roraima, Maranhão, Sergipe, Rio de Janeiro, Mato Grosso e Tocantins. 

    “Nossa análise foi baseada nas ementas dos componentes curriculares informados pelas secretarias de educação em resposta ao levantamento. Estes documentos orientam e fundamentam o trabalho dos professores em sala de aula. Nos casos em que identificamos que existem componentes não exclusivos, isso significa que no mesmo componente curricular eram mencionados objetos de conhecimento específicos sobre uso seguro e consciente das tecnologias no âmbito da cultura digital, mas também outros temas, que poderiam ou não estar conectados à cultura digital”, explica Guilherme Alves, gerente de projetos da Safernet Brasil.

    O Rio Grande do Norte informou que não possuía componente curricular sobre o tema e em São Paulo, a maior rede pública de ensino médio do país, a resposta da secretaria de educação foi de que havia um componente para ensino médio, que a análise da Safernet identificou que tratava de robótica e programação, sem menção a objetos de conhecimento específicos sobre uso seguro e consciente das tecnologias.

    As 24 UFs que responderam à pesquisa da SaferNet informaram a existência de 73 componentes curriculares relacionados ao tema para o ensino médio. Desses 73, 40 componentes (55%) têm o tema do uso seguro e consciente das tecnologias presentes em suas ementas. Desses 40 componentes, 13 são eletivos e 11 são obrigatórios para segmentos do Ensino Médio — ou seja, não são ofertados para todos os estudantes. 

    A partir dos nomes desses componentes curriculares, a SaferNet montou uma nuvem de palavras e o termo que mais se repetiu foi “digital”, com 19 aparições, em seguida veio “cultura”, com seis, seguido de perto por “cidadania” e “tecnologia”, com cinco menções cada. 

    Dos 73 componentes listados, as redes de ensino mandaram à SaferNet 52 ementas (documento orientador do que será ensinado no componente). As redes do Mato Grosso do Sul, Tocantins e da Bahia não mandaram as ementas. 

    Acesse aqui a íntegra do relatório

    Mapa com a análise dos componentes de Cidadania Digital nos currículos de ensino médio

    Conclusões

    Não há consenso sobre o que significa ensinar uso seguro e consciente de tecnologias para alunos de Ensino Médio no Brasil, pois existe uma multiplicidade de visões sobre o tema.

    Essa multiplicidade se verifica no teor das ementas, que são amplas e não há uniformidade, por mais que a BNCC Computação indique habilidades específicas no eixo de cultura digital. Em algumas respostas, a SaferNet ainda detectou um foco em habilidades instrumentais da tecnologia, ou seja, ensinam sobre como usar as tecnologias, mas não sobre como fazer isso de forma segura e consciente. 

    Importante salientar que a falta de um componente curricular específico sobre uso seguro e consciente de tecnologias não descarta a possibilidade de outras abordagens pedagógicas, embora sua existência indique uma visão programática sobre a competência de cultura digital e sobre a importância de preparar estudantes para os desafios do uso seguro e consciente das tecnologias, inclusive transversalmente.

    “O levantamento é também um retrato do que cada secretaria entende sobre o tema, uma vez que as análises foram baseadas integralmente na resposta dos órgãos e nos documentos enviados ou indicados por eles. Neste sentido, é importante salientar a necessidade de mais integração entre as redes de ensino, buscando um currículo mínimo sobre o uso seguro e consciente das tecnologias que chegue a todos os estudantes”, explica Guilherme Alves.

    Recomendações da SaferNet Brasil

    As matrizes curriculares dos estados e do distrito federal devem se adequar à BNCC, o que é desafiador, embora importante para garantir uma educação integral para os estudantes. A formação continuada dos educadores, desafio importante quando falamos de uso seguro e consciente das tecnologias, deve ser incentivada. 

    Devem ser criados repositórios públicos e abertos de ementas de componentes curriculares e devem ser incentivados canais de cooperação entre as diferentes redes de ensino, secretarias de Educação, professores e escolas públicas. 

    Uso de ementas flexíveis e adaptáveis que possam abranger todos os anos do Ensino Médio podem ajudar na efetivação do uso seguro e consciente das tecnologias nas escolas. 

    “As Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio contemplando Educação Digital e Midiática, atualmente em desenvolvimento no Conselho Nacional de Educação, devem incluir orientações que colaborem na direção de uma visão compartilhada da Educação Digital e Midiática para a Cidadania Digital, trazendo intencionalidade pedagógica e política para o uso das TICs em prol da cidadania. É imprescindível que as redes de ensino sejam mais apoiadas neste processo de adaptação”, sugere Guilherme Alves.

    Como foi feita a análise?

    As análises foram feitas integralmente a partir das respostas à LAI. A SaferNet usou a LAI buscando dar integridade aos dados gerados. 

    Entretanto, a SaferNet não sugere o uso desse levantamento para uma comparação direta da situação entre as diferentes redes estaduais, mas sim como um mapeamento sobre a como cada secretaria entende a aplicação de componentes curriculares a respeito do uso seguro e consciente de tecnologias.

    Isso se deve ao fato de que as respostas dadas pelas UFs dependem da interpretação dada às perguntas feitas pela SaferNet pelas pessoas envolvidas na elaboração das respostas, pela importância e comprometimento que os gestores envolvidos dão ao cumprimento da LAI, além dos riscos inerentes de as respostas estarem sujeitas à inconsistências e falhas nos registros. 

    Com as respostas em mãos, a SaferNet analisou o título e as ementas dos componentes curriculares e as propostas contidas na BNCC e na BNCC Computação. 

    Sobre a SaferNet

    A Safernet existe desde 2005 e tornou-se a ONG brasileira de referência na promoção dos direitos humanos na internet. Com uma abordagem multissetorial, atua no combate a crimes cibernéticos contra os Direitos Humanos, no acolhimento de vítimas de violência online e em programas de educação, prevenção e conscientização. A Safernet mantém a Central Nacional de Denúncias, conveniada ao Ministério Público Federal e o Canal de Ajuda, o Helpline, para vítimas de violência e outros problemas online. 

    A Safernet também promove o uso seguro e consciente da internet com projetos educacionais como a Disciplina de Cidadania Digital, realizada em parceria com o Governo do Reino Unido, como parte do Digital Access Programme (DAP). 

    A Disciplina de Cidadania Digital é um programa completo de aulas que pode ser ministrado nos dois últimos anos do Ensino Fundamental e no Ensino Médio por educadores de qualquer disciplina. A disciplina pode ser usada em todo ou em parte e pode ser adaptada inclusive em situações de internet indisponível ou intermitente. 

    Em três anos, a disciplina já alcançou mais de 61 mil estudantes, e é aplicada por 535 professores, em 463 escolas de 23 UFs e em 321 municípios. O curso da disciplina para formação de educadores já alcançou quase 25 mil pessoas em todo o país. 

    Texto publicado em 18/03/2025

    Mais informações à imprensa
    Marcelo Oliveira
    Assessor de Imprensa
    SaferNet Brasil
    11-98100-9521

  • SaferNet participa do lançamento do guia “Crianças, Adolescentes e Telas”

    / / Comportamento Online / Por marcelo / 1 mês 2 semanas atrás

    A SaferNet participou na última terça-feira (11), na sede do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, em Brasília, do lançamento do “Crianças, Adolescentes e Telas: Guia sobre Uso de Dispositivos Digitais”, que traz recomendações baseadas em evidências científicas para ajudar famílias, educadores, gestores e toda a sociedade a tomar decisões sobre o tema, e serve de base às políticas públicas nas áreas de saúde, educação, assistência social e proteção do Governo Federal.

    O guia foi elaborado por meio de um trabalho conjunto que envolveu sete ministérios do Governo Federal e 18 especialistas de diferentes instituições, incluindo a SaferNet Brasil, que participou ativamente do processo como representante da sociedade civil. 

    O presidente da SaferNet, Thiago Tavares, que esteve no lançamento, ressaltou a importância do amplo diálogo intersetorial para discutir temas sensíveis e construir consensos. “O guia é um documento dinâmico que será constantemente revisado e atualizado para refletir as rápidas mudanças no ecossistema digital”, afirmou.

    O que você vai encontrar no Guia?

    ✔ Impactos das telas na saúde

    ✔ Direitos digitais de crianças e adolescentes

    ✔ Bem-estar digital

    ✔ Como lidar com riscos e danos, como cyberbullying, desinformação e abuso online

    ✔ Oportunidades para educação digital e midiática

    ✔ Recomendações para um ambiente digital mais seguro

    Acesse o guia na íntegra aqui

    Discussão sobre telas deve ir além do tempo de uso

    A SaferNet participou de um debate realizado durante o lançamento do guia. Na ocasião, a diretora de projetos especiais da SaferNet, Juliana Cunha, ressaltou que na questão do uso das telas tão importante quanto o tempo é preciso analisar a qualidade das interações e experiências online das criança e dos adolescentes. 

    “A gente precisa considerar os diferentes tipos de uso. Você tem um uso que é muito passivo, você tem um uso que é mais ativo, você tem um uso que é interativo, um que é mais criativo de produzir coisas e também o tipo de conteúdo. Então, você tem um conteúdo de baixa qualidade, como por exemplo um conteúdo pesadamente comercial, e a questão do conteúdo potencialmente danoso, (como) automutilação, de maltrato contra animais, de violência gráfica. Então, não interessa só o tempo de tela porque você pode ser exposto a um conteúdo desse, de um minuto, e ele produzir muito mais danos se você usasse um jogo educativo por uma hora”, afirmou. 

    Juliana ressaltou também que nem todas as crianças e adolescentes são impactadas pelo uso de telas da mesma maneira. O impacto muda conforme a raça, classe social e gênero da criança. 

    “A gente sabe que as violências, especialmente o compartilhamento não consensual de imagens íntimas, são conteúdos cujo alvo principal são meninas e mulheres. Precisamos de estratégias que considerem essas diferenças. Que considerem essa diversidade”, afirmou. 

    Veja a fala completa de Juliana aqui, a partir de 4´48. 

    Sobre a SaferNet

    A Safernet existe desde 2005 e tornou-se a ONG brasileira de referência na promoção dos direitos humanos na internet. Com uma abordagem multissetorial, atua no combate a crimes cibernéticos contra os Direitos Humanos, no acolhimento de vítimas de violência online e em programas de educação, prevenção e conscientização. A Safernet mantém a Central Nacional de Denúncias, conveniada ao Ministério Público Federal e o Canal de Ajuda, o Helpline, para vítimas de violência e outros problemas online. A Safernet promove o uso seguro da internet com projetos educacionais como a Disciplina de Cidadania Digital. 

    Texto publicado em 12/03/2025

    Safernet Brasil
    Marcelo Oliveira
    Assessor de Imprensa
    (11) 98100-9521

  • SaferNet encaminhou ao MPF denúncia sobre adolescente que planejava atentado em SP

    / / Crimes na Web / Por marcelo / 4 semanas 15 horas atrás

    A denúncia enviada à SaferNet levou à apreensão de um adolescente de 15 anos que planejava um atentado a uma escola de ensino fundamental na cidade de Embu das Artes, em São Paulo. A SaferNet encaminhou a denúncia ao Ministério Público Federal em São Paulo e uma tragédia foi evitada. 

    Um usuário da internet realizou a denúncia de apologia e incitação a crimes contra a vida de forma anônima pela Central Nacional de Crimes Cibernéticos, mantida pela SaferNet e conveniada com o MPF. 

    O Núcleo Técnico de Combate aos Crimes Cibernéticos do MPF iniciou a apuração e identificou o adolescente, que cursa o primeiro ano do ensino médio. 

    O MPF apurou que nas redes sociais e nas chamadas deep e dark web (conteúdo da internet que escapa dos mecanismos de busca), a existência de um perfil anônimo que falava em “voltar no lugar que te fizeram sofrer pra retribuir tudo que passou sem sentir remorso nem empatia”. No mês passado, o mesmo perfil postou que “daqui a alguns meses, estarei deixando minha casa pela última vez, e nunca mais eu vou voltar.”

    Após a identificação do adolescente, a Polícia Civil foi acionada pelo MPF e fez a apreensão do garoto. Na casa, foi encontrado um simulacro de arma de fogo (imitação de uma arma verdadeira) e fogos de artifício. 

    Ouvido, o adolescente teria confessado o planejamento e disse que comprava os fogos de artifício para armazenar a pólvora com a qual planejava preparar uma bomba caseira para usar no atentado. 

    Segundo reportagem do SBT, o jovem planejava atacar a escola em que havia cursado o ensino fundamental e onde ele afirma ter sofrido bullying. A mesma reportagem afirma que conversou com alunos da escola em que o jovem estuda atualmente e que o comportamento dele se inverteu e hoje ele é quem pratica bullying. 

    O adolescente está internado provisoriamente na Fundação Casa por 45 dias. Nesse prazo, o caso tem que ser julgado pela Justiça. A pena máxima por ato infracional cometido por adolescentes é de três anos de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente. 

    Denunciar é simples

    Denunciar à central da SaferNet é simples: basta copiar e colar no formulário do www.denuncie.org.br o link da página, grupo, comunidade, canal ou qualquer outro conteúdo publicamente disponível na web e que suspeita que seja criminoso. Nossa central permite o total anonimato dos denunciantes.

    A SaferNet mantém convênio com o Ministério Público Federal e encaminha para lá apenas links diferentes entre si, excluindo denúncias repetidas, para facilitar o trabalho do MPF e evitar a eventual abertura de procedimentos de investigação em duplicidade. 

    O crime de apologia e incitação a crimes contra a vida foi o terceiro mais denunciado à Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos da SaferNet no ano de 2024. A SaferNet recebeu 2710 denúncias desse tipo de crime ano passado. 

    Nos 19 anos de atividade da central de denúncias da Safernet recebeu 149.834 denúncias únicas por esse tipo de crime. 

    Sobre a SaferNet

    A Safernet existe desde 2005 e tornou-se a ONG brasileira de referência na promoção dos direitos humanos na internet. Com uma abordagem multissetorial, atua no combate a crimes cibernéticos contra os Direitos Humanos, no acolhimento de vítimas de violência online e em programas de educação, prevenção e conscientização. A Safernet mantém a Central Nacional de Denúncias, conveniada ao Ministério Público Federal e o Canal de Ajuda, o Helpline, para vítimas de violência e outros problemas online. A Safernet promove o uso seguro da internet com projetos educacionais como a Disciplina de Cidadania Digital. 

    Texto publicado em 18/02/2025

  • Professor da Bahia vence o Prêmio Cidadania Digital em Ação

    / / Segurança Digital / Por marcelo / 2 meses 1 semana atrás

    O professor Reginaldo Silva Araújo, do Colégio Estadual do Campo Filinto Justiniano Bastos, na cidade de Seabra, Bahia, foi o 1º colocado na segunda edição do Prêmio Cidadania Digital em Ação, cuja classificação foi anunciada ontem à tarde, durante o evento principal da 17ª edição Dia da Internet Segura, que acontece em São Paulo. 

    O prêmio foi criado para celebrar professoras e professores que, por meio de metodologias inovadoras e participativas, promoveram a transformação social e o engajamento de estudantes a se tornarem cidadãos críticos e conscientes nos ambientes digitais no ano letivo de 2024. Foram considerados pela comissão julgadora relatos criativos e inovadores que destacaram o protagonismo estudantil, engajamento com a comunidade, empoderamento digital e boas práticas pedagógicas.

    A iniciativa integra o projeto gratuito da Disciplina de Cidadania Digital, uma parceria da ONG Safernet Brasil e do Governo do Reino Unido no âmbito do Programa de Acesso Digital (Digital Access Programme, DAP). O objetivo do projeto é apoiar escolas públicas e secretarias de educação na criação de um currículo sobre uso seguro e consciente das tecnologias para o ensino médio e os anos finais do ensino fundamental. Professores que aderem ao projeto têm acesso a planos de aula, curso de formação, atividades de mentoria e podem se inscrever na premiação. 

    “De acordo com a Base Nacional Comum Curricular, que orienta os currículos do ensino infantil, fundamental e médio, todas as escolas devem ensinar sobre cultura, cidadania e segurança digital. Mas sabemos que existem muitos desafios para que isso seja verdade, em especial nas escolas públicas. O prêmio é uma estratégia de dar visibilidade para professoras e professores que, a despeito desses muitos desafios, realizaram em 2024 um trabalho incrível de orientar seus estudantes a usar a internet e as tecnologias digitais de uma forma mais crítica. Eles são protagonistas de uma mudança cultural, onde temas como prevenção a violência online, ciberbullying, privacidade e proteção de dados, entre outros, passam a fazer parte da formação cidadã dos nossos estudantes”, explica Guilherme Alves, gerente de projetos na Safernet Brasil e coordenador do projeto.

    "É com grande satisfação que apoiamos a segunda edição do Prêmio Cidadania Digital em Ação, uma iniciativa que reconhece o empenho de educadores na promoção de um ambiente digital seguro e inclusivo. Por meio do Programa de Acesso Digital, o Reino Unido reafirma seu compromisso em colaborar com projetos que incentivam jovens a se tornarem cidadãos digitais conscientes e preparados para o mundo online e a fazerem parte de ecossistemas digitais que enfrentem os desafios de desenvolvimento de suas comunidades”, afirma Mariana Cartaxo, assessora sênior e diretora do Programa de Acesso Digital da Embaixada Britânica no Brasil.

    Veja como ficou a classificação final da edição 2024 do prêmio

    1º lugar - Reginaldo Silva Araújo - Colégio Estadual do Campo Filinto Justiniano Bastos - Seabra (BA)

    Mesmo sem internet o tempo todo na escola, o professor realizou com cerca de 100 estudantes do 2º e 3º ano do ensino médio uma série de atividades focadas em bem-estar online, abordando o combate ao racismo, a inclusão de pessoas com deficiência, o uso seguro da inteligência artificial e a educação midiática. Uma importante iniciativa foi o “Café das Origens”, iniciativa de resgate e valorização das ancestralidades negras e indígenas dos estudantes. Uma aluna participou de um concurso estadual de redação e ficou em segundo lugar. 

    Logo após o prêmio, Reginaldo conversou com a equipe de comunicação da SaferNet e contou sobre uma das iniciativas que ele desenvolveu com a ajuda da disciplina, o projeto Games Transformadores, com a participação de “grupos étnicos e raciais, para fazer com que os nossos estudantes do campo e quilombola pudessem expressar suas potencialidades e combater todos os preconceitos, ter práticas antirracistas e serem valorizados no mundo digital também”, disse. 

    Cada professor premiado pode vir acompanhado de um estudante. Poliana Silva Fraga foi a representante da turma. Ela disse ter ficado eufórica com a conquista do professor, dela e de seus colegas. “É uma grande euforia para receber esse prêmio. Eu não estava muito ansiosa, mas depois que eu percebi que estava chegando perto, eu comecei a ficar muito gelada. E é enorme o prazer de estar aqui, de conhecer, de ter essas novas experiências e poder levar esse troféu para a escola e uma medalha para casa”, disse ela. 

    Conheça mais detalhes do relato de Reginaldo

    2º lugar - Adrieli Silva dos Reis Andreatta - Escola Municipal José Eurípedes Gonçalves - Campina Grande do Sul (Paraná) 

    A professora adaptou o plano de aulas da disciplina para uma turma de 28 estudantes do 3º ano do ensino fundamental. Foram realizadas diferentes ações para sensibilizá-los sobre os riscos online e a necessidade de ensinar sobre empatia e respeito nos ambientes digitais. Foram desenvolvidos um ebook, gincana, um jogo para que os estudantes jogassem com suas famílias, cineclube e dinâmicas. Este foi o primeiro ano em que a professora Adrieli usou a disciplina.

    3º lugar - Alyne de Assunção Castro - Escola de Ensino Médio em Tempo Integral Lions Jangada (rede estadual) - Fortaleza (Ceará)

    A professora conduziu atividades sobre temas de ciberbullying, respeito e empatia, e saúde emocional com 325 estudantes de Ensino Médio. Foram criados materiais digitais de conscientização sobre violências online, especialmente ciberbullying, e os "Murais dos sentimentos", construídos colaborativamente na escola como uma forma de discutir emoções, saúde mental e impactos das interações online na vida dos adolescentes e jovens. Outra iniciativa foi um jogo para debater ética na inteligência artificial.

    Conheça o relato de Alyne

    4º lugar -  Manoel Messias da Silva - Escola Cidadã Integral Técnica (ECIT) João Pereira Gomes Filho (rede estadual) - João Pessoa (PB)

    O professor realizou muitas ações diferentes ao longo do ano com os 120 alunos do 1º e 2º ano da ECIT, que integra a rede estadual paraibana. O destaque dessas ações está no protagonismo dos estudantes, que criaram diferentes conteúdos para debater sobre ciberbullying e uso consciente das redes sociais. Em videocasts, os estudantes debateram os riscos que vivenciam na internet e as percepções que têm sobre como usar as redes de forma mais consciente, segura e responsável. 

    Conheça o relato de Manoel

    5º lugar - Hery Tiago Fernandes de Oliveira - Escola Municipal e Centro de Formação Joana Alves de Lima - Parnamirim (Rio Grande do Norte)

    O professor realizou diversas ações para alunos do 6º ao 9º ano do fundamental. Foi criado o site JoanaLAB, do laboratório de informática da escola, que serviu como espaço centralizado para informações e materiais destinados à comunidade escolar. O professor organizou as aulas de maneira específica por turma, usando jogos, rodas de conversa, postagens no Instagram da escola e vídeos. Foi organizado o Dia D de Combate à Violência e à Insegurança na Internet, com a participação de toda comunidade escolar. 

    Conheça o relato de Hery

    Disciplina já chegou a quase 463 escolas

    Em seu terceiro ano letivo de aplicação, a Disciplina de Cidadania Digital foi implementada por  professores(as) em 463 escolas brasileiras para mais de 61 mil estudantes de 23 estados e 321 cidades. 

    O projeto disponibiliza gratuitamente um caderno de aulas para professores, com roteiros completos que podem ser aplicados em sala de aula. Além disso, há um curso de formação online para profissionais da educação, que segue com turmas regulares em 2025. Em dois anos, quase 25 mil professores de todo o Brasil se matricularam no curso da SaferNet, disponível na plataforma Avamec, do MEC. 

    A disciplina tem cinco módulos que tratam dos temas:

    Bem-estar e saúde emocional;
    Segurança e privacidade na Internet;

    Respeito e empatia nas redes;

    Relacionamentos seguros online;

    Cidadania digital para todos e todas.

    Prêmios e viagem

    Todos os professores finalistas ganharam um notebook. A escola receberá um troféu. Alunos e professores receberam medalhas, certificados e brindes do projeto. Cada professor finalista e um estudante que foi aluno da experiência relatada ao prêmio viajaram à São Paulo com tudo pago pela SaferNet para participarem da premiação durante o Dia da Internet Segura.

    Dia da Internet Segura 2025

    O Dia da Internet Segura (Safer Internet Day, SID, em inglês) é uma data global celebrada desde 2004 e é uma iniciativa das redes Insafe-INHOPE e da Comissão Europeia. No Brasil, a data é comemorada desde 2009 sob a coordenação da SaferNet Brasil, que integra a rede INHOPE e é parceira da Rede Insafe para a região. O evento principal do SID Brasil 2025 acontece em 11 e 12 de fevereiro, em São Paulo, com correalização do do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br) e do Comitê Gestor da Internet no Brasil. 

    Sobre a SaferNet

    A Safernet existe desde 2005 e tornou-se a ONG brasileira de referência na promoção dos direitos humanos na internet. Com uma abordagem multissetorial, atua no combate a crimes cibernéticos contra os Direitos Humanos, no acolhimento de vítimas de violência online e em programas de educação, prevenção e conscientização. A Safernet mantém a Central Nacional de Denúncias, conveniada ao Ministério Público Federal e o Canal de Ajuda, o Helpline, para vítimas de violência e outros problemas online. A Safernet promove o uso seguro da internet com projetos educacionais como a Disciplina de Cidadania Digital. 

    Embaixada do Reino Unido

    A Embaixada do Reino Unido é a principal missão no país responsável pelas relações bilaterais entre o Reino Unido e o Brasil.

    Texto publicado em 12/02/2025

    Safernet Brasil
    Marcelo Oliveira
    Assessor de Imprensa
    (11) 98100-9521

    Embaixada do Reino Unido
    Adriana Masetti
    Diretora-Adjunta de Comunicação e Diplomacia Pública
    (11) 98247-9382

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