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  • SaferNet e Facebook lançam a campanha "Denuncie. Não compartilhe"

    / Comunicação / Crimes na Web / Por marcelo / 3 anos 6 meses atrás

    Para promover a conscientização sobre a importância de denunciar conteúdo de abuso e exploração sexual infantojuvenil, bem como educar as pessoas para que não compartilhem este tipo de material, a SaferNet Brasil e o Facebook lançam a campanha “Denuncie. Não compartilhe”. O lançamento da campanha está alinhado com o Maio Laranja, mês que dá visibilidade ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, em 18 de maio.

    A campanha levará às pessoas um vídeo educativo que aborda a melhor forma de lidar com um conteúdo que vitimiza crianças e adolescentes e alerta que o compartilhamento, mesmo com a intenção de expressar indignação, horror ou choque é ilegal e agrava a situação e causa mais dano à vítima. O vídeo orientará também sobre ferramentas existentes para realizar denúncias sobre material desta natureza, seja na internet, por telefone (como o Disque 100) e mesmo dentro das diversas plataformas.

    “A constituição brasileira determina que é dever de todos proteger as crianças e adolescentes e colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. A campanha nos lembra que a internet pode ser uma grande aliada na identificação de situações de abuso. Denúncias anônimas salvam vidas. Não se omita, não compartilhe, denuncie”, diz o presidente da SaferNet Brasil, Thiago Tavares.

    Safernet tem canais de denúncia e apoio - A SaferNet Brasil oferece um serviço de recebimento de denúncias anônimas de crimes e violações contra os Direitos Humanos na Internet, contando com procedimentos efetivos e transparentes para lidar com as denúncias. Para enviar uma denúncia, basta acessar o denuncie.org.br. E as pessoas que buscam por apoio também podem contar com um canal online e gratuito, em canaldeajuda.org.br. O serviço oferece orientação sobre crimes e violações dos Direitos Humanos na internet, de forma anônima e sigilosa.

    “Trabalhamos com os principais especialistas em prevenção de exploração infantojuvenil para entender como e os motivos pelos quais as pessoas compartilham esse conteúdo ilegal. A campanha ‘Denuncie. Não compartilhe’ parte justamente do entendimento de que muitas vezes esse comportamento ocorre por falta de informação. Nosso objetivo é educar as pessoas na plataforma a denunciar os conteúdos da melhor forma, sem causar mais danos às vítimas,” afirma a gerente de bem-estar do Facebook na América Latina, Daniele Kleiner.

    Vale lembrar que o Facebook tem um sistema estabelecido de denúncia de qualquer material desta natureza encontrado proativamente ou reportado em suas plataformas para o Centro Nacional de Crianças Desaparecidas e Exploradas (NCMEC). Por sua vez, o NCMEC investiga e trabalha com as agências policiais em todo o mundo para ajudar as vítimas, inclusive autoridades brasileiras.

    18/05/2021

    Equipe Safernet Brasil e Facebook 

     

     

     

  • Denúncias de pornografia infantil cresceram 33,45% em 2021, aponta a Safernet Brasil

    / Indicadores / Crimes na Web / Por marcelo / 3 anos 6 meses atrás
    Entre janeiro e abril de 2021 foram denunciadas à Safernet Brasil 15.856 páginas relacionadas com pornografia infantil, das quais 7.248 foram removidas por indício de crime. O número mostra um crescimento de 33,45% nas denúncias em relação ao mesmo período do ano passado, quando 11881 páginas haviam sido denunciadas, das quais 6938 foram removidas. 

    Entre janeiro e abril de 2021 foram denunciadas à Safernet Brasil 15.856 páginas relacionadas com pornografia infantil, das quais 7.248 foram removidas por indício de crime. O número mostra um crescimento de 33,45% nas denúncias em relação ao mesmo período do ano passado, quando 11881 páginas haviam sido denunciadas, das quais 6938 foram removidas. 

    Ano passado, primeiro ano da pandemia de covid-19, a Safernet Brasil recebeu 98.244 denúncias anônimas de páginas de internet contendo pornografia infantil - recorde histórico desde que é feita a medição (iniciada em 2006). O número é mais do que o dobro (102,24%) em relação às 48.576 páginas reportadas por usuários da internet pela mesma razão em 2019. 

    “A pandemia provocou e continua a provocar mudanças abruptas na rotina das famílias. As crianças ficaram muito mais tempo online e expostas a situações de risco, agravado pelo fechamento das escolas, que sempre serviu como uma importante rede de apoio e prevenção a violência sexual”, afirma Thiago Tavares, presidente da Safernet. 

    Hoje, 18 de maio, é o Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes e a Safernet está participando de uma ação com o Ministério Público da Bahia e a rede social TikTok para a conscientização de adolescentes e jovens adultos sobre a importância do uso do celular para denunciar o abuso e a exploração sexual infanto juvenil. 

    Campanha - Com o mote “Dá para fazer muitas coisas pelo celular: inclusive quebrar o silêncio de uma violência sexual”, a campanha, que tem o apoio das cantoras Ivete Sangalo e Claudia Leitte, mostra que o telefone celular é um instrumento que possibilita acesso rápido e seguro aos canais de comunicação para a realização da denúncia. 

    Denúncias de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes podem ser feitas pelo whatsapp 61-99656-5008, pelo Disque 100 e pelos apps Direitos Humanos Brasil e Proteja Brasil. 

    Segundo dados da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH), em 2020, o Disque 100 registrou 23.351 denúncias de violência sexual (estupro, abuso, assédio e exploração), um aumento de 23,4% em relação aos 18.911 registros de 2019.

    Segundo o MP da Bahia, foram registradas em 2020 757 notícias de fato (denúncias feitas por cidadãos) relativas à violência sexual contra criança e adolescentes. Segundo dados do Disque 100, a Bahia registrou, em 2020, 1.267 casos de violência sexual, contra 901, em 2019, um aumento de quase 40%. 

    Saiba mais - A Safernet é uma organização não governamental que promove a defesa dos Direitos Humanos na Internet no Brasil. A Safernet mantém a Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos operada em parceria com os Ministérios Públicos. 

    Em 15 anos, a SaferNet Brasil recebeu e processou 1.759.354 denúncias anônimas de pornografia infantil envolvendo 429.665 páginas distintas, das quais 340.005 foram removidas por conterem indícios de crime e/ou violação dos termos de uso das plataformas.

    As denúncias foram registradas pela população por meio do hotline www.denuncie.org.br, que faz parte do grupo de 47 hotlines membros do INHOPE, associação internacional criada na Europa em 1999 para facilitar a cooperação e o intercâmbio de dados e informações sobre crimes e violações no ambiente digital em todo o mundo.

    18/05/2021

    Equipe Safernet Brasil

     

  • Nota sobre a cobertura de massacres em escolas

    / / Comportamento Online / Por admin / 3 anos 6 meses atrás

    Esta semana vimos circular mais uma vez uma série de notícias, reportagens, postagens e também boatos com nomes, fotos e detalhes sobre o ataque a uma escola de educação infantil em Santa Catarina. Este episódio reabre novamente a questão se a maneira como atentados e massacres em escolas são noticiados podem influenciar a ocorrência de outros.

    A tendência da mídia em geral é concentrar seus esforços em desvendar o que se passa na cabeça do autor de um ataque, vasculhar sua vida, perfil nas redes sociais e todos os passos tomados para planejar o ataque. A audiência também por curiosidade busca saber detalhes do episódio, imagens, e principalmente sempre vem a pergunta do por quê e qual foi motivação para tal ato.

    Mas é um erro atribuir ao bullying ou aos games violentos os motivos para a ocorrência de uma violência dessa natureza. Primeiro porque nem toda vítima de bullying ou jogadores de games violentos estão propensos a cometerem os mesmos atos, segundo porque é preciso sempre informar às pessoas que o que faz alguém passar a um ato trágico como este é uma combinação complexa de fatores, não é possível atribuir uma causalidade única. Sabemos que o sofrimento e a angústia, especialmente dos familiares, faz com todos busquem respostas como forma de dar alguma explicação para uma dor que permanece indizível, onde faltam palavras. Por isso o momento é de respeitar esta dor e fazer uma cobertura responsável que preserve a identidade de todos os envolvido,

    Estudos da The American Psychological Association apontam que o tipo de cobertura da mídia é um fator que pode levar a mais ocorrências de ataques, o que se chama de contágio da mídia (media contagion), ou efeito copycat, que é quando o modo como é feita cobertura destes eventos inspira outras pessoas a cometeram atentados semelhantes. A pesquisadora Jennifer Johnston é categórica ao dizer que se formadores de opinião de veículos e redes sociais fizerem um pacto para não mais compartilhar, reproduzir ou publicar nomes, rostos, histórias detalhadas dos assassinos, poderemos ver uma redução dramática de novos casos.

    Mostrar nomes, materiais usados no planejamento dos ataques, site, grupos e fóruns de apologia à violência tem efeito tutorial e muito prejudicial. A exposição massiva na imprensa é o troféu para grupos que estimulam ataques violentos na internet. Assim, forma-se um círculo vicioso. Sites de projetos que defendem uma mudança na forma de relatar crimes como assassinatos em série, como o No Notoriety e o Don't Name Them, explicam bem como essa lógica funciona. 

    Por isso é tão importante que seja feita uma cobertura responsável que aponte para as questões de fundo envolvidas em mais este episódio sobre a violência nas escolas e qual é o papel de cada um, poder público, comunidade e imprensa para evitar que outros casos semelhantes aconteçam. 

    Recomendações para cobertura da mídia:

    • Não cite nomes das pessoas envolvidas, isso só aumenta a curiosidade e faz com que haja um culto a personalidade dos assassinos;
    • Não tonre o autor do ataque protagonista da notícia, conte as histórias das vítmas e de heróis anônimos que salvaram vidas em atentados;
    • Preserve a identidade dos envolvidos, o Estatuto da Criança e do adolescente garante o direito ao respeito da inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral, e que abrange a preservação da imagem e da identidade da criança e do adolescente 
    • Explique que motivações são plurais e não determinadas por um único fator/episódio/aspecto isolado. Bullying, jogos violentos, grupos on-line, conflitos interpessoais e a "deep web" não transformam ninguém em um assassino, mas podem influenciar comportamentos e estimular radicalização;
    • Sempre que possível, dê visibilidade a programas educativos e ações de sucesso que promovem a convivência social e ambientes acolhedores para mediar conflitos nas escolas;
    • Mostre como denunciar e buscar ajuda ao identificar sinais e suspeitas;
    • Não espetacularize tragédias humanas.

    Pais e educadores também têm um papel importante. 

    Fique atento aos sinais de alerta em casa e na escola

    • Em geral, há preparação e sinais prévios;
    • Reações extremas e comportamentos agressivos repentinos em situações pontuais podem ser sinal de dificuldade de regulação emocional e controle da raiva;
    • Isolamento social, desconexão repentina com atividades escolares, mudança nos hábitos de sono e alimentação; 
    • Expressão de sentimento de perseguição e verbalização de planos de vingança (nas conversas na escola ou na Internet);
    • Fascinação e obsessão por armas, publicações de fotos e vídeos com exaltação do uso de armas; 
    • Pesquisas excessivas na Internet sobre ataques, tragédias e conteúdos de apologia à violência;
    • Glorificação de ataques e de atiradores;

    A tecnologia não tem culpa

    • O uso da criptografia é importante para garantir o direito à privacidade e a livre comunicação. Para o combate a crimes na internet e na chamada deep web, deve-se fortalecer mecanismos de investigação e a cooperação internacional entre autoridades.
    • Os jogos eletrônicos podem ter narrativas muito complexas. Mesmo que alguns abordem temas violentos e possuam personagens com condutas antissociais, não podemos estabelecer uma relação de causa e efeito entre jogos violentos e comportamento violento, especialmente ao considerarmos que são bilhões de jogadores que jamais comentem qualquer violência. Há classificação indicativa dos jogos para orientar as famílias e ferramentas de controle parental para limitar as interações entre crianças e adolescentes. 

    Prevenir para proteger

    • Alunos precisam ser educados para diferenciar zoeira de discriminação, intimidação e humilhação. Isso é educar para a cultura de respeito e cidadania; 
    • Investir em educação socioemocional é uma forma de investir em relações sociais mais saudáveis, logo mais seguras;
    • Ações de acolhimento e valorização da diversidade ajudam a construir ambientes mais saudáveis;
    • Crianças e adolescentes precisam de apoio para aprender a expressar suas emoções e sentimentos, incluindo aquelas que por ventura pratiquem bullying. 
    • É preciso garantir o cuidado com a saúde mental e emocional também dos educadores e profissionais das escolas;
    • Capacitar professores e oferecer recursos para implementação de ações de promoção de convivência pacífica como preconizado pela Lei 13.185/2015 e na própria LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação);
    • Estimular iniciativas de resolução pacífica de conflitos fortalece a solidariedade no contexto da escola, e atende às previsões das competências gerais da Base Nacional Comum Curricular.
    • Promover ações sobre uso seguro, responsável e crítico da Internet pode estimular rotinas digitais mais saudáveis entre os alunos e relações mais empáticas também no contexto do ensino remoto. 

    Se for o caso, denuncie:

    • Crimes de incitação à violência na Internet? Acesse www.denuncie.org.br
    • Crimes de incitação à violência fora da Internet? Acesse a Sala do Cidadão do MPF www.mpf.mp.br/sac

    As redes sociais e as principais plataformas online não permitem publicação de conteúdos de apologia à violência com ameaças a alvos ou planejamento de ataques. Denuncie postagens suspeitas. 

    Facebook

    Youtube

    Instagram

    Twitter

    Tik Tok

    Após tragédias como em Santa Catarina é muito importante criar espaços seguros para acolher o sofrimento dos sobreviventes e dos familiares. Que o triste episódio estimule a criação de mais iniciativas de promoção da cultura de paz.

    Equipe SaferNet Brasil

    07/05/2021

  • Safernet fecha parceria com Ministério Público do Rio Grande do Sul

    / Institucional / Comportamento Online / Por julianaalencar / 3 anos 7 meses atrás

    A Safernet, ONG que há 15 anos atua na promoção do uso ético, seguro, responsável e crítico da internet, com foco em direitos humanos, fechou em março de 2021 uma parceria institucional com o Ministério Público do Rio Grande do Sul, para colaboração no MP On, projeto que reúne ações e iniciativas para educação digital para pais, professores, orientadores, crianças e adolescentes.

    Desde março, conteúdos e materiais desenvolvidos pela Safernet estão hospedados no hotsite do MP On, ao lado de peças desenvolvidas pelo MP RS para o projeto, como a campanha Quando uma Imagem Vira Pesadelo e chatbot "Fale com a Manu".

    Para conhecer o MP On, acesse o site do projeto em https://www.mprs.mp.br/hotsite/mpon/#mpon-safernet.

  • Safernet Programa Cidadão Digital é indicado a premiação internacional

    / Institucional / / Por julianaalencar / 3 anos 8 meses atrás
    O Cidadão Digital, programa da Safernet Brasil e do Facebook que levou ações de educação para cidadania digital a 97 mil alunos da rede pública em 2020, está concorrendo a WSIS Prizes, principal premiação da UIT (União Internacional de Telecomunicações), agência da Organização das Nações Unidas (ONU). As votações estão abertas até o dia 31 de março. Qualquer pessoa pode votar.    Para participar da votação e ajudar , basta seguir o passo a passo.

    O Cidadão Digital, programa da Safernet Brasil e do Facebook que levou ações de educação para cidadania digital a 97 mil alunos da rede pública em 2020, está concorrendo a WSIS Prizes, principal premiação da UIT (União Internacional de Telecomunicações), agência da Organização das Nações Unidas (ONU). As votações estão abertas até o dia 31 de março. Qualquer pessoa pode votar.   

    Para participar da votação e ajudar , basta seguir o passo a passo.

    1. Acesse a página para se cadastrar no site da UIT (http://bit.ly/wsiscadastro). Clique em Register as New User e faça seu cadastro.

    2. Confirme o cadastro no seu email.

    3. Volte ao site (http://bit.ly/wsiscadastro) e faça o seu login.

    4. Já logado, entre no site (http://bit.ly/wsiscd2020.) e clique em Voting Form. 

    6. Acesse a categoria AL C5 Building confidence and security in use of ICTs. Escolha o projeto "Digital Citizen" e clique em Vote for this project. O sistema irá te redirecionar para votar em outras categorias, mas isso não é necessário!

     

  • Safernet e Facebook levam ações de combate à desinformação sobre COVID-19 e vacinas para 50 mil alunos do ensino público

    / Institucional / Comportamento Online / Por julianaalencar / 3 anos 8 meses atrás

    A Safernet Brasil e o Facebook, em parceria com o Instituto Palavra Aberta, anunciam o lançamento da segunda edição do Cidadão Digital, programa criado com o intuito de levar ações de educação para cidadania digital a alunos da rede pública de todo o país. Neste ano, o programa gratuito tem como prioridade capacitar os jovens para a análise crítica de informações, principalmente relacionadas à Covid-19, já que a epidemia ressaltou a importância e a urgência de combater a desinformação na área da saúde. O Instituto Palavra Aberta, referência em educação midiática no Brasil, será o parceiro responsável por desenvolver esse material para o programa. O objetivo em 2021 será chegar a 50 mil alunos de escolas públicas, prioritariamente entre 13 a 17 anos, e 8 mil educadores, entre junho e dezembro.

    “A educação midiática é um grande recurso para construirmos uma sociedade mais informada. Nesta edição do Cidadão Digital, reforçamos as bases para que os jovens estejam preparados para identificar informações potencialmente incorretas sobre COVID-19 e vacinas, mas isso os ajudará a fazer uma leitura crítica de notícias sobre outros temas também. Como o jovem é muitas vezes um vetor da informação em suas famílias, esperamos estar contribuindo também para levar informação a seus amigos e familiares,” afirma a gerente de bem-estar do Facebook na América Latina, Daniele Kleiner

    “Entendemos que a educação midiática tem que ser encarada como um direito de todos, pois permite que qualquer pessoa passe a analisar criticamente as informações em qualquer meio, a produzir conteúdo com mais responsabilidade e, principalmente, a atuar de forma ética e segura do ambiente digital. Para o Instituto Palavra Aberta, participar desta edição do Cidadão Digital é uma grande oportunidade de contribuirmos para o aprofundamento do letramento digital e informacional de jovens, num momento em que essas habilidades passam a ser cada vez mais necessárias com o cenário de pandemia que vivemos”, explica Patricia Blanco, presidente do Instituto Palavra Aberta.

    Os temas que foram abordados em 2020 também estão contemplados na nova edição do programa, como segurança, privacidade, comportamentos positivos nas redes e autocuidado online. As atividades desenvolvidas propõem educar sobre como verificar e compartilhar informações online de forma responsável, como promover o respeito e a empatia na Internet, como prevenir o bullying, além da importância de gerenciar sua presença online com ferramentas de privacidade e segurança.

    Esta edição contará ainda com o novo módulo Criptografia de Ponto a Ponto para conscientizar sobre a importância do uso deste recurso para um ambiente digital mais seguro e privado. Entre as novidades, o Cidadão Digital lançará um Manual Prático de Segurança Digital para Escolas e um Guia de Formação em Educação para Cidadania Digital para Educadores.

    "Em 2021, os temas continuam urgentes e nosso objetivo é reforçar que precisamos falar não apenas das tecnologias como ferramentas no ensino remoto, mas também pautar o uso ético das tecnologias na vida cotidiana dos alunos, dentro e fora do contexto escolar. Estamos animados para trabalhar com os novos jovens na promoção de rotinas digitais mais saudáveis, atentos especialmente aos desafios de cuidado com a saúde mental deles", reforça Rodrigo Nejm, diretor de educação da Safernet Brasil.

    A primeira etapa do projeto se inicia com um processo seletivo de jovens embaixadores que, após passarem por uma capacitação e experimentarem a criação de conteúdos online, receberão uma bolsa de R$ 1.500 do programa e ministrarão as atividades de educação digital com mentoria e supervisão da equipe da Safernet. Os jovens interessados em se tornar embaixadores podem se inscrever a partir do dia 17 de março no site www.cidadaodigital.org.br.

    Segundo Jade Christinne dos Santos, embaixadora do programa em 2020 e jovem mentora em 2021, "O Cidadão Digital me ajudou a desenvolver muitas habilidades, como a articulação. Fechamos uma parceria institucional com a secretaria de educação da minha cidade, e isso permitiu que levássemos as atividades do programa a 28 escolas. Estou muito satisfeita em ter contribuído para transformar o Cidadão Digital em uma ferramenta de política pública e entusiasmada em facilitar essa trajetória para outros jovens." 

    Os educadores poderão inscrever suas escolas e turmas online para receber as ações remotas do programa e também participar da formação online exclusiva sobre cidadania digital, com certificação gratuita.

     

    Resultados de 2020

    Em 2020, o Cidadão Digital impactou mais de 97 mil estudantes, superando a meta de alcançar 30 mil estudantes até o fim do ano passado. "Em 2020, mesmo com as dificuldades decorrentes da pandemia, conseguimos gerar um impacto social enorme, estimulando usos mais positivos das redes. Os jovens embaixadores trouxeram propostas criativas e engajadoras, implementadas como educação entre pares, para mobilizar alunos da rede pública de forma leve e dinâmica", observa Rodrigo Nejm, diretor de educação da Safernet Brasil.

    Ao todo, foram mais de 922 horas de atividades em diversos formatos que pudessem engajar os estudantes como videoaulas, dinâmicas em aplicativos de mensagem, jogos e quizzes e exercícios em grupos de redes sociais. Além dos 97 mil alunos que participaram do programa em 18 estados e no Distrito Federal, o Cidadão Digital também impactou 61 mil educadores, que acompanharam o programa com os estudantes.

    Em 2021, todos os conteúdos produzidos em 2020 continuarão disponíveis para download e farão parte da formação dos jovens. Além do Guia Cidadão Digital, cartilha que aborda os temas centrais do programa e traz sugestões de atividades, há ainda conteúdos audiovisuais, como as quatro videoaulas conduzidas por embaixadores do programa, disponíveis no Facebook e no Instagram da Safernet. O guia está disponível para download no site www.cidadaodigital.org.br, também em versões em espanhol e em inglês.

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