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  • Conheça a campanha Acabar com o Bullying #ÉDaMinhaConta

    / Institucional / Comportamento Online / Por julianaalencar / 5 anos 7 meses atrás

    Em 7 de abril, Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência na Escola, a SaferNet e o UNICEF lançam uma campanha de conscientização pelo combate ao bullying focada em jovens e adolescentes. "Acabar com o bullying #édaminhaconta" foi desenvolvida em parceria com Facebook e Instagram.

    A partir das 18h do sábado, 6 de abril, Klara Castanho, MC Soffia, Lorenzo Ravioli e PH Cortes, jovens embaixadores da campanha, convidarão as pessoas a contarem suas experiências com o bullying em meio a histórias que saem do eixo vítima-agressor, para envolver também os que assistem passivamente ou ignoram situações de bullying. Os materiais da campanha abordarão temas como: o que fazer ao identificar alguém que é alvo, se você for vítima de bullying e se lhe disserem que você pratica bullying.

    A campanha nasceu de um encontro com jovens realizado no Dia da Internet Segura, em fevereiro de 2019, organizado pelo Facebook, Instagram e Safernet, que reuniu ideias de 12 jovens sobre como abordar o bullying na internet e fora dela. Quem quiser participar também pode publicar no Instagram Stories compartilhando suas histórias com as peças criadas para o evento, como os adesivos GIF exclusivos #édaminhaconta.

    "O objetivo é criar uma reflexão, estimulando a empatia e o respeito às diferenças", afirma Natalia Paiva, gerente de Relações Institucionais do Instagram. "Construímos inúmeras ferramentas de controle e denúncia ao longo dos últimos anos e vamos continuar trabalhando com especialistas, pais e adolescentes, para dar continuidade à nossa luta contra o bullying, esse projeto é um exemplo disso", conclui Paiva.

    “Educar as novas gerações para um uso positivo das redes é urgente. Além de ensinar a reconhecer e denunciar as violências, precisamos estimular uma convivência cidadã, dentro e fora dos ambientes digitais. Isso envolve saber os limites das brincadeiras para que todos se divirtam e saibam identificar quando algo não está bem”, afirma Rodrigo Nejm, diretor de educação da SaferNet.

    “Considerando que adolescentes e jovens são socializados em ambientes sem fronteiras entre o presencial e o virtual, esta campanha propõe a construção de espaços livres do bullying, com dicas práticas tanto para quem já sofreu, como para quem praticou ou testemunhou a violência. Este é um convite para que adolescentes e jovens usufruam o seu direito à participação e à livre expressão, estabelecendo relacionamentos saudáveis e adquirindo conhecimento e resiliência para lidar com situações que afetam o seu desenvolvimento", diz Gabriela Mora, Oficial de Programa – Desenvolvimento e Participação de Adolescentes do UNICEF.

    Debates ao vivo no Facebook - Semana de combate ao Bullying
    Em 8, 9 e 10 de abril, três debates serão transmitidos ao vivo na página da SaferNet no Facebook, para discutir o tema sob três visões diferentes - dos adolescentes, dos pais e dos educadores. Os Lives poderão ser vistos nas Páginas do Facebook, da SaferNet e da UNICEF Brasil:

    8 de abril
    “O que fazer se você ou outra pessoa que você conhece são vítimas de bullying?” 
    Participantes: Klara Castanho, MC Soffia, Domenica Dias e Lorenzo Ravioli.

    9 de abril
    “O que as famílias podem fazer para ajudar a acabar com o bullying?”
    Participantes: Marcos Mion, Camila Pimentel (mãe da MC Sophia), Alexandre Amaral (psicólogo) e Gabriela Mora (UNICEF).
    Mediação: Rita Lisauskas

    10 de abril
    “Como educar para acabar com o bullying e melhorar a convivência entre alunos?”
    Participantes: Rodrigo Nejm (SaferNet), Débora Aladim (especialista em educação), Josafá Moreira da Cunha (UFPR) e Rosa Lamana (Secretaria do Estado de São Paulo).
    Mediação: Lívia Perozim

    Central de Prevenção ao Bullying

    Na Central de Segurança do Facebook as pessoas podem encontrar um portal com dicas para os pais, e uma Central de Prevenção ao Bullying, criada em parceria com Unicef e SaferNet Brasil. A Central traz informações, ferramentas e recursos para ajudar a comunidade, incluindo orientações sobre como iniciar conversas importantes para pessoas que sofrem bullying, para os pais que tiveram um filho que sofreu ou que foi acusado de bullying e para educadores que têm que lidar com essas situações.

    "No Facebook, se alguém postar algo que você acredita ser ofensivo ou intimidador, isso pode ser denunciado para nós. Trabalhamos para combater o bullying em todas as suas formas, tanto pessoalmente quanto online, e reforçamos que não há lugar para isso em nossa plataforma", afirma a gerente de Bem-Estar do Facebook, Daniele Kleiner.

    Serviço de apoio às vítimas de bullying na Internet

    Além de apresentar mecanismos de prevenção e de denúncia, a data também é uma oportunidade de discutir a importância do acolhimento às vítimas de casos de bullying, sobretudo na internet. A SaferNet Brasil mantém um serviço gratuito para esclarecer dúvidas, ensinar formas seguras de uso da internet e também orientar crianças, adolescentes, jovens, pais e educadores sobre situações de violência online como humilhações, intimidações, chantagem ou compartilhamento não autorizado de imagens íntimas. O HelpLine Brasil faz parte da rede global de canais de ajuda e orientação Child Helpline Internacional, presente em 133 países. O canal está disponível em dois endereços www.helpline.org.br ou www.canaldeajuda.org.br.

    Sobre a SaferNet Brasil
    SaferNet é a ONG referência na promoção e defesa dos direitos humanos na Internet no Brasil. Atua na educação e orientação de crianças, adolescentes, jovens, pais e educadores sobre uso responsável e seguro da Internet. Criou e coordena a Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos e o Helpline.br, canal de ajuda online que orienta vítimas de violações de direitos na rede. Desde 2009 coordena o comitê organizador do Dia Mundial da Internet Segura no Brasil. Mais informações:http://www.safernet.org.br/

    Sobre o UNICEF
    O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) trabalha em alguns dos lugares mais difíceis do planeta, para alcançar as crianças mais desfavorecidas do mundo. Em 190 países e territórios, o UNICEF trabalha para cada criança, em todos os lugares, para construir um mundo melhor para todos.

    Imprensa:
    SaferNet Brasil: comunicacao@safernet.org.br
    UNICEF: cleon@unicef.org
    Instagram: instagram_br@mslgroup.com
    Facebook:facebook@idealhks.com

     

  • Infográfico Bullying: saiba como evitar, denunciar e ajudar quem é vítima

    / Institucional / Comportamento Online / Por rodrigonejm / 5 anos 8 meses atrás

    Campanha promovida pela SaferNet Brasil e Unicef, com o apoio do Facebook e do Instagram no contexto do Dia Nacional de combate ao Bullying - 07 de Abril.

     

  • O que é ciberbullying?

    / / Comportamento Online / Por julianacunha / 9 anos 9 meses atrás

    O Ciberbullying é a modalidade virtual do bullying, que e é identificado pelas intimidações repetitivas entre crianças e adolescentes, mas com características próprias, pois tem um efeito multiplicador e de grandes proporções quando acontece na web. Nessa modalidade de bullying, as tecnologias como celulares e as câmeras fotográficas, e os ambientes como as redes sociais, servem para produzir, veicular e disseminar conteúdos de insulto, humilhação e violência psicológica que provocam intimidação e constrangimento dos envolvidos.

    O Ciberbullying não é um problema entre duas pessoas ou apenas entre agressores e vítimas. Uma visão sistêmica sobre o fenômeno nos ajuda a perceber e compreender suas manifestações complexas. Ele envolve as testemunhas, os apoiadores e incentivadores, além de ter sempre um contexto que pode favorecer ou prevenir que ele ocorra;

    Podemos enfatizar três aspectos centrais que caracterizam tanto o Bullying quanto o Ciberbullying:

    - Comportamento intencional de perturbar, intimidar e/ou agredir;

    - Repetição ao longo do tempo;

    - Desequilíbrio de poder;

    É um problema mundial que, muitas vezes, é subestimado pelos adultos por ser encarado como uma brincadeira de crianças. Ciberbullying não é brincadeira. Só existe brincadeira quando todos os envolvidos se divertem. Quando há uma relação desigual de poder, onde uns se divertem e outros sofrem e são maltratados, então é preciso que os adultos tomem uma providência.

    Para evitar que as crianças adotem essa prática entre si, é preciso educar para uma convivência respeitosa e esclarecer da seriedade desse assunto. Crianças não enxergam as proporções de seus atos com a mesma consciência que os adultos. Sua personalidade e sua moral ainda estão em formação. É importante mostrar que ciberbullying não é uma "brincadeirinha" e pode trazer consequências prejudiciais para todos: vítimas, agressores e testemunhas. Sim, quem assiste, rindo, ignorando ou ajudando a compartilhar, também participa da violência. 

    Bullying pode ser motivado por racismo, homofobia, xenofobia e outros tipos de discriminação. Quando isso acontece, chame-os pelo nome. Racismo é crime. Qualquer tipo de discriminação tem que ser combatida. Denuncie!

    O primeiro passo para os adultos - pais, educadores e/ou tutores – é identificar se a criança em questão está sofrendo ciberbullying e isso pode ser verificado por traços e mudanças em seu comportamento.

    Os principais aspectos que podem revelar que a criança ou adolescente está sendo vítima de ciberbullying são:

    - mudanças repentinas no uso da Internet

    - medo de compartilhar o que faz na Internet

    - medo de ir para a escola e encontrar amigos

    - evitar participar de atividades coletivas

    - sinais incomuns de tristeza

    - isolamento no intervalo da escola

    Após identificar a situação, é fundamental que a vítima saiba que ela não é culpada e receba apoio emocional dos familiares, educadores e amigos. Muitos têm dificuldade para sinalizar que não estão bem e não conseguem fazer frente às agressões sofridas, por isso é tão importante o apoio, sem julgamentos, da escola, família e dos amigos. 

    É importante, ainda, estimular o debate sobre este tema com toda comunidade escolar e realizar atividades preventivas, como previsto na Lei 13.185 que instituiu o Programa Nacional de combate ao Bullying no Brasil. Aproveite os recursos da campanha Acabar com o bullying #ÉdaMinhaConta e os demais materiais da SaferNet para promover suas atividades.  

  • Estou enfrentando um problema de cyberbullying. Devo denunciar?

    / Institucional / Comportamento Online / Por julianacunha / 9 anos 1 mês atrás

    Você sabia que ciberbullying pode ser denunciado e os agressores punidos quando provado ato infracional? Mas a maioria dos casos pode ser solucionado de forma mais simples, com a mediação dos conflitos ou com a remoção do conteúdo que prejudica alguém. As principais redes sociais já possuem ferramentas para denúncia e remoção de conteúdos que se enquadram nessa categoria. É simples e fácil, veja o passo a passo no Facebook, Instagram, YouTube e Twitter.

    Quando não há possibilidade de identificar o autor e/ou não há espaço para resolver de forma mediada e preventiva, o caso pode ser comunicado ao Conselho Tutelar, ao Ministério Público ou à delegacia de polícia quando houver atos infracionais, como agressão moral ou física.

    É importante gravar todas as mensagens e imagens ofensivas recebidas e bloquear os contatos. A vítima ou responsável legal deve fazer um boletim de ocorrência com as provas - mensagens, fotos, e-mail, n° celular da origem das agressões, endereço das páginas, perfis e publicações - para que se iniciem as investigações. Escola, família e testemunhas são corresponsáveis e podem ser responsabilizadas por omissão caso negligenciem os sinais e as consequências do ciberbullying.
    A Lei 14.811/2024 altera o código penal para tipificar casos de bullying e cyberbullying como crimes. O autor da violência pode ser punido com multa ou com dois a quatro anos de prisão, se o crime for praticado por meio da internet.

    O texto apresenta bullying como "intimidar sistematicamente, individualmente ou em grupo, mediante violência física ou psicológica, uma ou mais pessoas, de modo intencional e repetitivo, sem motivação evidente, por meio de atos de intimidação, de humilhação ou de discriminação ou de ações verbais, morais, sexuais, sociais, psicológicas, físicas, materiais ou virtuais" (Lei 14.811/2024, Código Penal Brasileiro).

    É fundamental reconhecer que o bullying e o ciberbullying são fenômenos complexos que transcendem apenas a dimensão jurídica. Por isso, mais do que pensar no aspecto punitivo, o que pode impedir o surgimento de novos casos de violência é a educação e diálogo sobre os impactos dessa violência. O trabalho de promoção de uma Internet segura e saudável depende do envolvimento de toda a sociedade para educar e orientar sobre os potenciais do uso das tecnologias, assim como sobre seus riscos. 

    A Safernet Brasil em parceria com o Governo do Reino Unido, desenvolveu uma Disciplina sobre Cidadania Digital com o objetivo de apoiar escolas, docentes e alunos na busca por um currículo que prepare para o uso seguro, crítico e consciente das tecnologias. O guia de aulas está totalmente em conformidade com as diretrizes da Base Nacional Comum Curricular e está disponível para educadores/as interessados/as em implementar esse e outros assuntos em sala de aula para estudantes do Ensino Médio: www.cidadaniadigital.org.br

     Baixe nosso infográfico e saiba o que fazer 

    Infografico é da minha conta 

    Texto atualizado em 28/05/2024

  • Infográfico: como denunciar sextorsão?

    / Indicadores / Comportamento Online / Por rodrigonejm / 6 anos 6 meses atrás

  • Cinco dicas para buscar mais empatia e diálogo na internet

    / Institucional / Comportamento Online / Por julianaalencar / 5 anos 7 meses atrás

    Criar um ambiente na internet mais positivo e seguro é um caminho para prevenir casos de violência como o bullying nas redes e fora dela. Todo mundo pode fazer sua parte. Veja cinco dicas para transformar a internet em um espaço de diálogos saudáveis. 

    1. ESCUTE - Quando você ouvir algo com qual não concorde, escute e busque compreender o contexto da mensagem. Esteja aberto para o contraditório.  

    2. MANTENHA UMA CONVERSA RESPEITOSA - Não critique pessoas, critique argumentos. Se atenha às ideias e discuta sempre em cima do conteúdo.

    3. ACEITE DISCORDÂNCIAS -  Tudo bem haver diferentes pontos de vista, desde que eles não desrespeitem a dignidade de ninguém. As pessoas podem ter visões de mundo diferentes, mas lembre-se sempre que isso não dá o direito a ninguém de falar coisas que agridam outras pessoas.

    4. EVITE CONFRONTO - Muitas vezes as discussões acontecem porque a outra pessoa quer te tirar do sério, causar uma briga ou criar uma polêmica. Quando você estiver em um diálogo, avalie se vale a pena insistir na discussão.

    5. SEJA UM BOM EXEMPLO - A internet está cheia de exemplos de empatia e diálogo, inspire-se neles e mostre que você também se importa em tornar uma internet um lugar melhor para todo mundo.

     

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