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  • Ensinar segurança e privacidade na Internet para os alunos

    Senhas / Comunicação / Segurança Digital / Por admin / 7 anos 2 meses atrás

  • Uso Excessivo

    / / Comportamento Online / Por julianacunha / 9 anos 9 meses atrás
    Para identificar o uso excessivo é importante considerar não apenas o tempo de uso da Internet, mas especialmente a qualidade desse uso. Aqui você encontra orientações de como lidar com esse hábito nocivo que pode prejudicar a criança ou o adolescente em diversos aspectos de sua vida.

    O uso da Internet por tempo prolongado preocupa pais e educadores. Definir se esse uso prolongado se tornou excessivo não é fácil. Para identificar o uso excessivo é importante considerar não apenas o tempo de uso da Internet, mas especialmente a qualidade desse uso. O uso excessivo da Internet se caracteriza por, além de um uso prolongado, uma ausência de controle. A criança e o adolescente não consegue parar a utilização da ferramenta e, principalmente, realizando uma atividade repetitiva e pouco criativa.

    Como saber se o uso da Internet e dispositivos móveis se tornou excessivo ou exagerado?

    A participação dos adultos é muito importante. É preciso que eles estejam atentos aos sinais de prejuízo provocados pelo uso excessivo:

    A escola pode ser a primeira a notar alguns destes sinais. Seu papel é importante na medida em que pode orientar os pais a estabelecerem horários e limites para o uso da Internet de acordo com a idade e o desenvolvimento da criança. Caso perceba que a situação se agrava, é importante procurar ajuda de um profissional especializado para acompanhar e avaliar até que ponto tem sido prejudicial o uso da Internet e o que pode estar por trás deste comportamento.

    Seja assistindo TV, navegando na Internet ou jogando games, é importante a mediação dos adultos na prática dessas atividades. Todas elas são meios lúdicos que dão muito prazer, entretanto seu uso não deve impedir a busca por outras formas de diversão. Além de representar um espaço onde se oferece outras atividades, também lúdicas e prazerosas, a escola pode sugerir usos mais criativos da Internet, como jogos e aplicativos educativos, e-books e a visita orientada a portais educacionais e culturais.

  • SaferNet alerta pais e educadores sobre os riscos do app SimSimi

    / / Comportamento Online / Por rodrigonejm / 6 anos 7 meses atrás

    A SaferNet Brasil tem recebido várias denúncias relatando diálogos impróprios para crianças e incitação ao crime pelo aplicativo SimSimi, criado em 2002 pela empresa coreana ISMaker e que começou a se popularizar no Brasil em 2014.

    O funcionamento do app é baseado em Inteligência Artificial (IA), e as respostas são geradas automaticamente por um algoritmo que “aprende” com base nas interações com usuários em cada país/idioma.

    A SaferNet Brasil testou a versão em português do aplicativo, destinada ao público brasileiro, e constatou falhas graves no funcionamento do algoritmo de Inteligência Artificial (IA) e na implementação das políticas de conteúdo divulgada pelos desenvolvedores do app em seu blog oficial.

    De acordo com os termos de uso* do app, usuários maiores de 13 anos são proibidos de ensinar ou publicar “bad words” (palavras ruins) ao SimSimi. Dentre estas proibições, destaca-se:

    1) Conteúdo que descreve atos sexuais explícitos;
    2) Conteúdo que retrata ou incentiva violência excessiva ou outra conduta perigosa;
    3) Conteúdo que inclui ou incentiva ameaças, assédio ou intimidação;
    4) Conteúdo que inclui ou incentiva o abuso sexual de crianças.

    Entretanto, em menos de 5 minutos de interação com a equipe da SaferNet Brasil, o algoritmo de inteligência artificial do SimSimi espontaneamente violou as próprias políticas de conteúdo que deveria implementar, e explicitamente veiculou mensagens com incentivo ao abuso sexual de crianças.

    Esses resultados evidenciam que os desenvolvedores do app perderam o controle sobre o comportamento do algoritmo de Inteligência Artificial, que tem funcionado a partir de parâmetros contraditórios às políticas e termos de uso do app, tornando-se nocivo sobretudo para usuários vulneráveis e em situações de sofrimento psicológico.

    O aplicativo tem se disseminado rapidamente nas escolas brasileiras, preocupando pais e educadores. A SaferNet Brasil tentou, sem sucesso, entrar em contato com os desenvolvedores do aplicativo para reportar os problemas encontrados e pedir providências imediatas.

    Enquanto o problema não for definitivamente resolvido, recomendamos aos pais e educadores que conversem com as crianças e adolescentes e desinstalem o aplicativo SimSimi dos tablets e smartphones.

    Este episódio é mais uma oportunidade para estabelecer uma rotina familiar de acompanhamento do uso que as crianças fazem das tecnologias digitais. Dentre as orientações da SaferNet para pais, destacamos a importância de:

    1. Estabelecer limites de tempo e negociar o tipo de acesso dos seus filhos aos conteúdos online, desde os primeiros cliques. Distribua o uso das telas digitais entre outras atividades de lazer e atividades sem tecnologias;

    2. Selecionar previamente jogos, aplicativos e portais apropriados para as crianças e, sempre que possível, negociar os acessos a novos conteúdos de acordo com a idade mínima estabelecida. Uma forma simples e fácil de gerenciar os aplicativos que seu filho pode usar e ficar de olho no tempo que ele passa na tela é instalar o app Family Link, disponível para plataformas Android. Veja como funciona: https://families.google.com/intl/pt-BR/familylink/

    3. Sempre colocar-se disponível para ajudar a criança se ela se sentir incomodada com algo online. Mais importante do que dominar tecnicamente os aparelhos e apps, é preciso acolher sem julgamento para que as crianças não escondam situações de risco;

    4. Saber que simplesmente proibir o uso não educa e nem previne, mas educar protege.

    A SaferNet Brasil oferece gratuitamente orientações para pais, crianças e adolescentes que estejam com dúvidas ou passando por situações de violência. Basta acessar: http://www.canaldeajuda.org.br

    Materiais para educadores debaterem o tema na sala de aula estão disponíveis gratuitamente e podem ser baixados através do link: goo.gl/eL7ANv

     

  • Proteção contra phishing e golpes

    Compras Online / Comunicação / Segurança Digital / Por admin / 7 anos 2 meses atrás

  • A conexão, a interatividade e o surgimento de novos comportamentos

    / / Comportamento Online / Por julianacunha / 9 anos 9 meses atrás

    A conexão e interatividade por meio da tecnologia propiciou o aparecimento de novos comportamentos. A vida online nos permite novas formas de interação que, muitas vezes, coloca a integridade – física e moral – em um jogo perigoso. A segurança na web está, portanto, vinculada ao comportamento que temos na rede. 

    Regras de comportamento são necessárias em qualquer tipo de convívio social. E na internet, isso não é diferente. Valores e limites precisam ser conversados em família. A supervisão da navegação de crianças e adolescentes deve ser considerada, não como uma imposição ou mera restrição, mas com orientação sobre as melhores escolhas para a interação na internet.

  • Ciberstalking

    / / Comportamento Online / Por julianacunha / 9 anos 9 meses atrás
    Existe uma diferença entre olhar o perfil de alguém que te interessa nas redes sociais e ser um ciberstalker. Mas quando isso se torna algo constante e incômodo, vale avaliar o que de fato pode ser uma violação ou não.

    Antes de entrar propriamente no assunto, é preciso esclarecer que existe uma diferença entre olhar o perfil de alguém que te interessa nas redes sociais e ser um ciberstalker.  Mas quando isso se torna algo constante e incômodo, vale avaliar o que de fato pode ser uma violação ou não.

    A Internet possibilita o acesso a vida das pessoas, que muitas vezes buscam mostrar sua rotina, sua imagem e lugares que frequentam. Mas quando isso se torna algo constante e incômodo, vale avaliar o que de fato pode ser uma violação ou não. Enquanto definições legais de “stalking” variam de uma jurisdição para outra, um conceito que pode ser aqui apresentado é quando alguém importuna e vigia de forma persistente, com o objetivo de incomodar, aterrorizar e alarmar outra pessoa.

    Ciberstalking não é considerado crime, para casos em que sua integridade física esteja ameaçada, buscar assessoria jurídica (advogado ou defensor público) e as autoridades competentes pode ajudar para avaliar quais as opções podem mais adequadas para a sua segurança. Estes profissionais são os mais indicados para auxiliar as vítimas sobre como é possível proceder.

    A tecnologia tem se tornado uma nova aliada para os/as stalkers acompanharem a rotina das pessoas que costumam vigiar. Atualmente, foram desenvolvidos até sites para que se possa ter acesso a dados de uma pessoa, sendo o Google agora visto como uma forma quase que “amadora” de visualizar essas informações. Esses sites, por exemplo, oferecem serviços em que apenas fornecendo o nome ou outro dado público da pessoa, filtram dados sobre redes sociais, endereço, sites, fóruns e comunidades que a pessoa participa. Preocupante? Mas, será que o/a ciberstalker só fica na observação?

    Muitas vezes, a pessoa que está sendo vítima de ciberstalking parece ter dificuldade de inicialmente reconhecer este risco, porém, a partir do momento que estes comportamentos se tornam persistentes e perigosos, é possível identificar o ciclo de violência que começa a ser estabelecido. Em algumas situações, esta violação se inicia de forma sutil, quando o/a stalker começa a postar coisas em sua linha do tempo ou até mesmo em outros sites, sempre buscando estabelecer um vínculo de maior proximidade. Algumas vezes, ele/ela adiciona ou entra em contato com amigos, familiares, vizinhos e colegas de trabalho do seu alvo, com o intuito de ter informações sobre tudo o que a pessoa faz.

    Os/as stalkers também podem realizar ameaças através de aplicativos de comunicação instantânea, bem como postar suas informações pessoais online, incluindo nome e endereço completo. Em casos de invasão de dispositivos eletrônicos, eles/elas podem ter acesso a contas pessoais, preencher a caixa de entrada dos e-mails com spam ou enviar vírus ou outros programas nocivos aos computadores de suas vítimas.

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