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  • Campanha Cyberbullying 2017

    / Comunicação / Comportamento Online / Por admin / 7 anos 2 meses atrás

  • The Web We Want – A Web que queremos

    / Relacionamento / Privacidade / Por admin / 7 anos 5 meses atrás

    Cartilha publicada pelo European Schoolnet em parceria com a rede Insafe e apoio da Liberty Global e Google, traduzida para o português pela SaferNet Brasil. Sua linguagem é voltada para o público adolescente e jovem, trazendo exercícios e debates sobre o futuro da Internet, liberdades online, privacidade e cidadania digital. Seu objetivo é incentivar a participação de adolescentes e jovens no debate sobre a web que queremos, garantindo liberdade e respeito aos direitos.

  • Uso Responsável da Internet

    Aliciamento on-line / Relacionamento / Crimes na Web / Por admin / 7 anos 5 meses atrás

  • Vigilantismo

    / / Privacidade / Por julianacunha / 9 anos 9 meses atrás

    O Vigilantismo digital, cibervigilantismo ou Digilantes é conhecido pela prática de internautas que se utilizam dos recursos da internet e outras tecnologias digitais para combater alguma prática criminosa ou socialmente recriminada. O vigilantismo pode englobar os mais diversos temas, de golpes na rede à exploração sexual de crianças, passando por questões de proteção ambiental, direitos sexuais e corrupção. Nem sempre é claro o limite do vigilantismo como prática de combate aos crimes, pois há casos de justiceiros que cometem crimes para combater outros crimes, o que pode gerar problemas na justiça.

    O debate sobre vigilantismo envolve várias questões delicadas, pois o termo muitas vezes é usado para falar de questões relacionadas à vigilância massiva praticada por empresas e governos que espionam os usuários da rede. Aqui, nos interessa refletir sobre os sites que fazem mapeamento de crimes e acompanham os comentários e ações na rede que violam direitos humanos.

    Alguns grupos de ativistas mantêm a vigilância sobre vídeos, comentários e publicações na rede que são relacionadas a seus temas de interesse ou a temas que atacam diretamente seus princípios. Assim que encontram conteúdos que consideram violentos e/ou impróprios, estes grupos começam a buscar e monitorar os potenciais responsáveis para denunciar às autoridades e às empresas para que os conteúdos sejam removidos do ar e encaminhados para a justiça.

    Muitas vezes as ações vão além da vigilância e podem passar a reações radicais de justiça com "as próprias mãos", invadindo as contas dos suspeitos e revelando as suas identidades para que sejam retaliados não apenas na rede. Há situações em que o vigilantismo desencadeia a ação de justiceiros virtuais e até linchamentos públicos, o que configura uma ação criminosa ao desconsiderar o direito de defesa e de processo formal nos órgãos de justiça. Mesmo quando não ocorre o linchamento físico, é comum casos de linchamentos públicos na própria Internet, gerando ondas de intimidação e ameaças aos suspeitos. 

    O vigilantismo digital é realizado por grupos de internautas que querem tentar prevenir e/ou combater uma prática criminosa ou uma prática social que condenam. Nem sempre a prática condenada é crime e o vigilantismo neste caso pode se confundir com discriminação, intolerância e outros crimes de ódio, além de violar o direito de livre expressão do grupo/população alvo.

    Considerando a Declaração Universal dos Direitos Humanos e a Constituição Federal Brasileira, todos são livres para se expressar, assim como são livres para escolher sua religião, sua sexualidade e práticas sociais e culturais, respeitando as leis constituídas. Toda suspeita de violação de direitos ou ofensas devem ser tratadas conforme a lei, com o amparo do sistema de justiça que garante o direito de denunciar assim como o de defesa a todos aqueles considerados suspeitos de prática criminosa.

    Monitorar uma causa social e expressar as opiniões em defesa ou reação faz parte da vida democrática. Porém, a passagem ao ato de retaliação física, vingança ou agressão moral pode ser condenada legalmente. Apenas a justiça pode julgar e aplicar as punições àqueles que violam as leis. Acompanhar e debater os temas de interesse e as causas sociais mais polêmicas através da internet é muito importante para ampliar nossa liberdade de expressão, mas nunca podemos esquecer que os diversos grupos e temas precisam ser respeitados em sua diversidade. Dentro ou fora da internet, o respeito às diversidades é vital. 

    Por mais que os vigilantes e os justiceiros considerem suas causas justificadas, estas ações podem ferir as noções democráticas de justiça, equidade e devido processo legal. Se não respeitamos esses princípios de pleno acesso à justiça, alimentamos um ciclo de violência e intolerância perigoso. A liberdade na rede é muito bem vinda para que todos possam debater publicamente sobre suas visões de mundo e para que possamos coletivamente encontrar os consensos possíveis inclusive nas questões mais delicadas e polêmicas.

    Em 2014, presenciamos casos críticos de vigilantismo que passaram ao linchamento moral e físico que levaram uma mulher à morte no Guarujá/SP. Confundida com uma suspeita de sequestrar e violentar crianças, a senhora foi linchada até a morte por pessoas na rua que a confundiram com o retrato falado que foi massivamente divulgado no Facebook dias antes.

    Mesmo em temas considerados mais "unânimes" como a proteção de crianças contra exploração sexual, toda punição aos suspeitos deve ser definida pela justiça após justo processo penal. Em períodos eleitorais temos visto muitos sites, blogs e páginas em redes sociais defendendo ou reagindo violentamente no debate público sobre posições e projetos políticos ideológicos.  O poder das redes sociais é grande e importante no debate público, mas como toda outra tecnologia, pode ser usada para cometer violações e disputas violentas.

  • Superexposição

    / / Privacidade / Por julianacunha / 9 anos 9 meses atrás

    Se cada vez mais estamos dispostos a expor nossas vidas nos sites de redes sociais e compartilhar todo tipo de momento e situação, não obrigatoriamente precisamos abandonar a cautela para pensar e escolher o que publicar, onde publicar e, principalmente, para quem publicar. A Superexposição, conhecida mundialmente como Oversharing, é difícil de medir, mas podemos sempre partir do bom senso e de uma reflexão sobre o contexto no qual compartilhamos algo.

    Todos nós somos livres para poder compartilhar coisas de nossas vidas com os outros, mas não podemos nos esquecer das diferenças de uma exposição dentro e fora da rede. Se numa viagem de ônibus ou avião, ou até mesmo em uma fila de banco não nos sentimos a vontade para compartilhar e expor parte de nossa intimidade com estranhos, então sabemos que não é todo tipo de conteúdo que podemos expor, tanto para nossa segurança quanto para não causar constrangimento na outra pessoa.

    Na Internet deve valer o mesmo cuidado, somada a algumas diferenças importantes pois tudo, tudo o que compartilhamos fica registrado e perdemos o controle total sobre quem poderá ter acesso a este conteúdo. Deixamos de ser os únicos donos das informações que podem ser usadas não apenas pelos sites que hospedam os sites e serviços, mas pelos usuários do mundo todo que podem buscar e encontrar estes detalhes sobre nossa vida com muita facilidade se exageramos na exposição online. E, como sempre, informações sobre nossa intimidade usadas fora de contexto pode nos prejudicar, tanto no presente quanto o futuro.

    Aqui, nosso objetivo não é julgar os limites do que deve ou não deve ser exposto, mas apenas refletir sobre as diferenças da exposição na rede e as situações de vulnerabilidade que podem ser criadas pela superexposição. Nos últimos anos a Internet e tornou um dos principais palcos para a exposição e isso não é um problema em si. Cada cultura tem seus limites mais ou menos toleráveis aos detalhes de exposição da intimidade alheia nas relações sociais.  Não podemos julgar os outros, mas para manter uma relação saudável é importante dosar os detalhes de acordo com a expectativa daqueles que estão recebendo suas informações.  

    Mas o que exatamente se caracteriza como superexposição? Bem, justamente o "super", o exagero e o volume de detalhes que as pessoas publicam em contextos que nem sempre são apropriados. Assim como fora da rede, precisamos avaliar o que merece ser compartilhado dependendo do contexto, das pessoas que terão acesso e do tema da conversa.  Se avaliar os limites do que é superexposição de si mesmo é bem difícil, avaliar os limites da superexposição dos outros pode ser mais fácil.

    Muitas pessoas que amam compartilhar infinitos detalhes de sua intimidade às vezes se sentem no direito de também expor os detalhes da vida dos amigos, parentes, colegas de trabalho, filhos e de toda a galera. Nestes casos, os problemas são gerados de forma indireta e pessoas que nem usam tanto os sites de redes sociais acabam sendo superexpostas por outras, às vezes sem nem saber o que se passa nos ambientes digitais.

  • Rastros digitais

    / / Privacidade / Por julianacunha / 9 anos 9 meses atrás

    Além das informações que você publica voluntariamente, há centenas de dados sobre você que ficam registrados a cada passo (ou clique) que dá online. Do modelo do celular ao endereço exato de onde clicou em curtir em uma foto na rede, suas pegadas digitais estão sendo gravadas e muitas vezes compartilhadas com dezenas de empresas e governos sem que você nem saiba que estas informações existam. Tudo, tudo que fazemos na rede deixa algum tipo de Rastro Digital.

    Para ter algum controle sobre sua privacidade na rede vale a pena conhecer melhor quais são seus rastros para que possa escolher bem quais pegadas quer mesmo deixar para a posteridade. Não podemos ainda esquecer que além das publicações que faz diariamente, as informações que nossos amigos e familiares produzem sobre nós também ficam registrados e podem ser diretamente associados a você.

    Quer saber mais? Seus rastros digitais também são criados e gravados com base em conversas inbox, em curtidas e compartilhadas, incluindo as conversas por email. Seguindo suas pegadas digitais e aquelas deixadas pelas pessoas com as quais conversa é possível conhecer muito sobre sua vida. Quer um exemplo prático? Entre com seu email nesta plataforma feito pela equipe de pesquisadores do Media Lab do Massachusetts Institute of Technology. O sistema consegue ler os dados e metadados de suas interações por email e desenhar uma rede social com seus relacionamentos, apenas com base nos destinatários, cópias e remetentes das mensagens. Se usa email Gmail, Ms Exchange ou Yahoo, confira seus rastros.

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