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  • Acesso à internet por crianças e adolescentes: dicas de como orientar.

    / / Comportamento Online / Por julianacunha / 9 anos 2 meses atrás

    Uma questão que pode estabelecer conflito com crianças e adolescentes, é a proibição do uso de redes sociais. Através dos termos de uso, é possível identificar a faixa etária apropriada para cada site ou aplicativo (a maioria permite o acesso a partir dos 13 anos). Apresentar serviços que sejam adequados para a fase de desenvolvimento que os filhos se encontram, pode ser uma alternativa para que eles possam usufruir destas ferramentas, sempre tendo orientação sobre como utilizá-las.

    Porém, quando seu filho já tem um perfil em alguma rede social, é fundamental acompanhar esta navegação, pois, vale lembrar que pais são responsáveis por tudo o que uma criança ou adolescente pratica na Internet, sendo este mais um motivo que intensifica a responsabilidade do acompanhamento.

    Uma boa maneira de estabelecer limites com o seu filho sobre o ele que pode ou não fazer on-line, é definir um acordo com eles. É importante que isso seja realizado em conjunto, dialogando com eles sobre suas necessidades e responsabilidades. Veja algumas dicas que podem ajudar nesta conversa:

    • Negocie o tempo diário do acesso dos seus filhos online. Dessa forma, eles podem organizar os horários para estudos e outras atividades que também são prazerosas, como passear, estar com a família e amigos e praticar uma atividade física.
    • Oriente que eles tenham liberdade com responsabilidade, ou seja, não compartilhar qualquer imagem que eles podem se arrepender depois. A Internet não guarda segredo.
    • Ter um celular é uma grande responsabilidade. Atualmente, crianças pequenas já possuem os seus próprios dispositivos, com isso é importante que os pais orientem sobre como gerenciar o seu uso. Com os celulares, crianças e adolescentes podem: 
    • Ao acessar algum conteúdo que cause medo ou desconforto, solicite que eles conversem com você e busquem ajuda. Independente do que for vocês podem protegê-los sempre. 

    Por fim, é fundamental ter a reflexão de que as crianças podem utilizar a Internet sim, porém de forma orientada e acompanhada pelos pais. Proibir o uso não educa e não previne. O importante é permitir o acesso com regras e limites negociados, para não privar os filhos desta importante tecnologia de comunicação, estudo, diversão e pesquisa. Seja assistindo TV, navegando na Internet ou jogando games, é importante a mediação dos adultos na prática dessas atividades. Vale lembrar que os pais são responsáveis por tudo o que uma criança ou adolescente pratica na Internet, e isso se torna mais um motivo que intensifica a responsabilidade do acompanhamento e da orientação.

  • Ferramentas de controle parental na web

    / / Comportamento Online / Por julianacunha / 9 anos 2 meses atrás
    Há muitas ferramentas disponíveis no mercado, porém elas não garantem inteiramente o bloqueio e restrição de alguns conteúdos. As orientações e o acompanhamento de perto da navegação das crianças também tem de estar presente.

    As orientações que o Google disponibiliza neste link sobre como proteger seus filhos online podem ser úteis e são recomendadas pela Safernet. Nessa seção, há ainda algumas ferramentas de segurança adequadas para bloquear o acesso a alguns conteúdos disponíveis na Internet. A Microsoft também oferece informações sobre o controle de acesso aqui.

    Há muitas ferramentas disponíveis no mercado, porém elas não garantem inteiramente o bloqueio e restrição de algum conteúdo. Este tipo de conduta  pode ser adequada para crianças, mas pode ser gradativamente abandonada conforme elas ganhem maturidade para navegarem mais sozinhas. Na adolescência, é importante que os jovens possam ter privacidade, mas para que isso aconteça com segurança, é fundamental que eles aprendam a utilizar as possibilidades da rede de forma segura e responsável.

    Veja como configurar o controle parental de alguns serviços na Internet:

  • Dicas para os pais: como agir para evitar o uso excessivo da internet?

    / / Comportamento Online / Por julianacunha / 9 anos 2 meses atrás

    O uso da Internet por tempo prolongado preocupa pais e educadores. Mas o uso excessivo se caracteriza, além do tempo prolongado, por uma ausência de controle. 

    Nem sempre quem desenvolve o uso exagerado da Internet, percebe que está se prejudicando. A família e as pessoas mais próximas é que identificam o problema e cabe a elas chamar a atenção e estabelecer limites mais saudáveis. Veja algumas atitudes que podem ajudar.

    • Proibir o uso não educa, nem previne. Diálogo e negociação são palavras-chave para estabelecer regras e limites.
    • Faça um acordo estipulando horários para que o uso não atrapalhe outras atividades
    • Lembre-se que quanto menor for a criança, menor deve ser o tempo de uso. Um desenvolvimento saudável é aquele rico de oportunidades de aprendizagem e lazer, diversifique as oportunidades que oferece ao seu filho.
    • Incentive a busca de soluções criativas dos próprios adolescentes e jovens, envolvê-los no problema.
    • Em caso de adolescentes, perguntar como pode ajudá-los pode ser o primeiro passo para mudanças, pois abre oportunidade para eles se colocarem e participarem das escolhas também nas soluções.
    • Lembre-se: Internet não é babá eletrônica! Os pais precisam acompanhar a navegação dos filhos, especialmente nos primeiros anos.

  • Uso excessivo ou patológico?

    / / Comportamento Online / Por julianacunha / 9 anos 2 meses atrás

    Uso excessivo é uma doença?

    O uso excessivo não é um transtorno em si, nem uma doença descrita na CID 10 (classificação internacional das doenças) ou DSM IV (manual de diagnóstico e estatístico de transtornos mentais). Ele pode ser um sintoma, uma forma de revelar outros problemas ou sofrimentos.

    Ver o uso excessivo como uma patologia tem sido uma discussão entre os profissionais de psiquiatria e psicologia. A corrente que defende o comportamento como patologia associa o excesso de uso da Internet a tratamentos para transtorno compulsivo e dependência. Veja aqui Mas é preciso problematizar essa visão psicopatológica, pois quando há algum sofrimento ou transtorno, o uso excessivo pode ser consequência e não causa. Ou seja, um transtorno de ansiedade, depressão ou uma inibição podem estar associados ou contribuindo para o uso patológico da Internet e deve ser tratado integralmente nas disfunções que provoca.

    Além disso, se cada vez há mais mobilidade para a tecnologia e os dispositivos estão incorporados em nossas vidas, permitindo que fiquemos sempre online, como identificar que o uso está exagerado? Para identificar o uso excessivo é importante considerar não apenas o tempo de uso da Internet, mas especialmente a qualidade desse uso.

    Criança e adolescente não conseguem sair da internet e resistem a atividades que incluem hábitos diários, como tomar banho e se alimentar. Além disso, o uso excessivo se caracteriza por ser uma atividade repetitiva e muito pouco criativa. Ou seja, não é só o tempo de uso, mas o modo como ele navega na rede e o impacto na vida do usuário como um todo. O uso excessivo não é um transtorno em si, ele pode ser uma forma de revelar outros problemas ou sofrimentos.

  • Estou sendo vítima de ciberstalking. O que devo fazer?

    / / Comportamento Online / Por julianacunha / 9 anos 2 meses atrás

    Caso esta situação esteja causando sofrimento e trazendo consequências negativas, além do apoio de amigos e familiares, algumas vezes pode ser útil recorrer a profissionais especializados para auxiliá-lo (a) neste momento. Saiba quais ajudas procurar.

    •  Faça boas escolhas online. Evite divulgar dados como endereço, local de trabalho/estudo ou telefone em redes sociais, sempre configurando o perfil para que apenas pessoas próximas tenham acesso as suas informações.
    •  Tenha cuidado com quem se relaciona e com quem conversa online, nunca podemos ter certeza de quem está do outro lado da tela. 
    •  Caso esteja sendo vítima de stalking, grave todas as possíveis provas, particularmente aquelas que são explicitamente abusivas ou ameaçadoras, pois estas podem servir de evidências para ser registrado um boletim de ocorrência por meio das autoridades. 
    •  Não interaja com a pessoa que perseguir ou assediar, pois isso pode reforçar o comportamento dela para continuar tendo alguma forma de contato com você.
    •  Bloqueie o contato do stalker em suas redes sociais e denuncie no próprio serviço.

  • Ciberbullying e criminalização: diferentes pontos de vista

    / / Comportamento Online / Por julianacunha / 9 anos 2 meses atrás
    O ciberbullying, semelhante a outros comportamentos agressivos, pode ser uma forma de expressar que algo não está bem. Entendemos que situações de conflito e violência entre pessoas menores de idade devem ser resolvidas com educação e não apenas com punição.

    O ciberbullying, semelhante a outros comportamentos agressivos, pode ser uma forma de expressar que algo não está bem. Entendemos que situações de conflito e violência entre pessoas menores de idade devem ser resolvidas com educação e não apenas com punição.

    Entendemos que o ciberbullying é um fenômeno que envolve apenas crianças e adolescentes.  Quando envolvem adultos, pode ser entendido como crime de ofensa e difamação. O ciberbullying, semelhante a outros comportamentos agressivos, pode ser uma forma de expressar que algo não está bem. Crianças e adolescentes que praticam ciberbullying podem estar passando por dificuldades e expressando seu sofrimento através da violência contra os outros.

    Há uma discussão no âmbito jurídico para criminalizar o ciberbullying. Entendemos que situações de conflito e violência entre pessoas menores de idade devem ser resolvidas com educação e não apenas com punição. Escola e família têm um importante papel.

    Após se esgotar as medidas educativas e mediadoras é que se deve considerar, para casos graves, possíveis sanções e punição. Ciberbullying pode ser denunciado e os responsáveis punidos quando houver ato infracional.

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